Enfermagem ocupa a segunda posição em criação de postos de trabalho no país

Técnicos e auxiliares de enfermagem também registraram grandes oportunidades de emprego

08.07.2013

Uma pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), divulgada neste mês, revelou que a criação de postos de trabalho na área de Enfermagem foi a segunda com maior crescimento no período entre 2009 e 2012. A pesquisa do Instituto realizou um mapeamento sobre as ocupações de nível superior e de nível médio que mais geraram empregos no país.

Para as formações de nível superior, foi gerado, no período, um total de 304.317 postos de trabalho. Desses, 16,3% empregaram analistas de tecnologia da informação, profissão que registrou a maior expansão em termos de geração líquida de empregos. Os enfermeiros, em segundo lugar no ranking, registraram 9 a cada 100 contratações.

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Para os profissionais de nível médio, foi gerado, no Brasil, um total de 402.490 postos de trabalho. As oito carreiras que mais geraram vagas foram responsáveis, em conjunto, por três em cada quatro contratações de técnicos, entre 2009 e 2012.

A área da ciência da saúde humana – técnicos e auxiliares de enfermagem, técnicos em próteses ou em imobilizações ortopédicas, técnicos em odontologia, técnicos em óptica e em optometria e tecnólogos e técnicos em terapias complementares e estéticas – foi a que mais viu expandir as oportunidades de emprego. A cada 100 novos empregos para técnicos de nível médio, entre 24 e 25 foram preenchidos por essa categoria.

No mapa abaixo é possível comparar as regiões onde houve maior crescimento de oportunidades para os enfermeiros. Pela pesquisa, o campo de trabalho para enfermeiros e afins é demandado em todo o país e parece ser relativamente mais promissor no Acre, na Bahia, no Espírito Santo, em Sergipe e no Tocantins, embora, em termos absolutos, o maior número de empregos gerados para estes profissionais esteja em São Paulo, em Minas Gerais, no Rio de Janeiro, na Bahia e no Rio Grande do Sul.

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Em entrevista para o lançamento da 27ª edição do boletim Radar, um dos responsáveis pela pesquisa, Paulo Meyer, aponta que a pesquisa reflete diversas informações úteis a fim de avaliar o ritmo de geração de empregos, podendo auxiliar no fomento de políticas públicas no país, além de subsidiar os jovens na escolha de profissões.

Para a consolidação dos dados, o Ipea utilizou os dados mensais fornecidos pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). As profissões consideradas na pesquisa foram extraídas das famílias ocupacionais da Classificação Brasileira de Ocupações (CBO).

A pesquisa ainda apontou as profissões com maiores ganhos salariais no período. No mapa abaixo a pesquisa revela a concentração das maiores médias salariais para a profissão de enfermagem. Em termos relativos, os enfermeiros e afins têm obtido melhores remunerações em Mato Grosso do Sul, São Paulo, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte e Bahia.

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A pesquisa conclui que os enfermeiros apresentaram ganhos salariais modestos- ou perdas em determinados casos- mas experimentaram um grande crescimento nos postos de trabalho.

Confira aqui a pesquisa na íntegra.

 

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