Fiscalização em hospitais no AM encerra com mais de 90 irregularidades, diz Cofen

Foram quatro dias percorrendo seis unidades principais de saúde do estado; leia, na íntegra, matéria do G1

18.09.2017

Encerrou nesta sexta-feira (15) o trabalho da equipe de fiscalização do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) em algumas unidades de saúde do Amazonas. Mais de 90 tipos de irregularidades foram encontradas. Pacientes pelo corredor e medicamentos vencidos, excesso de trabalho e falta de berços para os recém-nascidos estão entre as irregularidades apontadas na fiscalização.

Foram quatro dias percorrendo seis unidades principais de saúde do Amazonas. No município de Manacapuru, Região Metropolitana de Manaus, foi constatada também é considerada grave pelas equipes.

“O hospital está funcionando de forma precária, desde a questão de equipamento, estrutura física, exposição do profissional a acidentes”, disse Adailson Vieira, fiscal do Cofen.

Na maternidade Estadual Ana Braga, em Manaus, a fiscalização constatou que não tem berços para recém-nascidos e nem pulseiras de identificação. Bebês também não tomam banho durante o período em que ficam na maternidade.

O foco da fiscalização foi o trabalho e a estrutura em torno dos profissionais de enfermagem. Só no Amazonas são quase 39 mil nesta área, número ainda insuficiente já que outra irregularidade encontrada foi o excesso de trabalho.

Uma das situações citadas pela equipe é que durante a fiscalização no Pronto-Socorro Platão Araújo, em Manaus, havia um técnico de enfermagem para cuidar de 37 pacientes graves. Segundo o Cofen, deveriam estar prestando assistência, pelo menos, cinco profissionais.

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