17º CBCENF
deixa mais que saudades

Articulação política dos Enfermeiros, fortalecimentos dos conselhos profissionais, diálogo com militares e indígenas marcam o congresso

09.08.2014

Saúde Indígena foi um dos destaques da programação científica do congresso, em Belém
Saúde Indígena foi um dos destaques da programação científica do congresso, em Belém

Entre os congressistas, o clima já é de saudade antecipada. O 17º CBCENF se encerra hoje, deixando um legado de união e fortalecimento do sistema Cofen/Conselhos Regionais. O maior evento anual da área de Saúde na América Latina atraiu para Belém quase 6 mil pessoas, com expressivo crescimento da participação dos profissionais já atuantes na área.

“O 17º CBCENF comemorou os 40 anos do Cofen e foi um marco do fortalecimento do conselho”, afirmou o presidente do Cofen, Osvaldo Albuquerque, que destacou a qualidade científica do congresso e a união da categoria pela valorização da Enfermagem. “Nossa missão institucional é fiscalizar o exercício profissional. Mas vamos além da missão de fiscalizar, participando das lutas da categoria, como a regulamentação da jornada de trabalho, que interfere diretamente na qualidade do atendimento”.

O 17º CBECENF proporcionou um espaço de articulação política dos profissionais, dos sindicatos, da Federação Nacional de Enfermeiros e dos Conselhos Regionais, que discutiram estratégias de mobilização da categoria para pressionar pela aprovação do Projeto de Lei 2.295/2000 – PL 30h, em tramitação na Câmara dos Deputados.

Indígenas e militares – O presidente do Coren/PA, Mário Antonio Vieira, destaca também a contribuição do CBCENF para o diálogo com as Forças Armadas e para a aproximação dos congressistas das questões relacionadas à saúde indígena e ribeirinha. A Secretaria Especial de Saúde Indígena – Sesai/MS e as Forças Armadas tiveram um lugar especial no evento, com estandes próprios e destaque na programação.

“O 17º CBCENF promoveu um diálogo nacional com as Forças Armadas, o que facilita o dimensionamento de pessoal e promove o respeito às normativas de exercício profissional nos quarteis. Evitamos, assim, impasses na fiscalização dos profissionais militares, que muitas vezes é um desafio para os conselhos regionais”, afirmou Vieira. O diálogo foi promissor: o CBCENF recebe hoje o Fórum de Profissionais de Enfermagem Militares.

A saúde indígena e ribeirinha foi tema de mesa redonda, palestras e comunicações coordenadas. “Um dos mais importantes legados do 17º CBCENF foi aproximar os congressistas da realidade da saúde indígena no Brasil e na Amazônia, com respeito às culturas das diferentes etnias”, avalia o anfitrião. Para os congressistas, o 17º CBCENF foi uma experiência inesquecível.

Fonte: ASCOM – Cofen

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