Gestão de Enfermagem é tema de oficina no CBCENF

Maior evento de Enfermagem nas Américas, o 24º CBCENF acontece de 10 a 15 de setembro, no Centro de Convenções do Ceará

12.09.2022

O primeiro dia do 24º Congresso Brasileiro dos Conselhos de Enfermagem (CBCENF), nesta segunda-feira (15), em Fortaleza, teve debate sobre gestão e liderança para enfermeiros. A oficina trouxe informações sobre o processo de gestão de Enfermagem com excelência e ferramentas para aplicar no dia a dia dos profissionais, assim como a importância da liderança para o bom exercício profissional.

A atividade foi coordenada pela mestre em Enfermagem e fiscal do Departamento de Gestão do Exercício Profissional (DGEP/Cofen), Heloísa Helena Oliveira, e o especialista em Saúde da Mulher e membro da Comissão do Selo de Qualidade Cofen, Richardes de Souza.

Heloísa apresentou aos participantes ferramentas para desenvolver competências necessárias, e destacou a importância de se definir um propósito para o trabalho.

“Planejar não é perda de tempo, é ser eficaz. É preciso definir o foco, fazer o planejamento, mensurar a assistência, definir protocolos e saber dar feedback. É preciso se perguntar qual a aplicação que se dá ao que se sabe, para que não fique só para si mesmo e sim possa melhorar toda a equipe”, ponderou Heloísa.

Já Richardes trouxe ferramentas para otimizar o trabalho e a gestão do tempo. “A gente precisa sair do lugar. Tem que ir e evoluir. Não basta saber os métodos e ferramentas, mas elas precisam se conectar para que possamos oferecer segurança aos pacientes e que eles estejam no centro do cuidado”.

Piso da Enfermagem – Além da gestão na Enfermagem, a palestra também abordou o tema mais falado pela categoria nos últimos meses: o piso salarial. Aprovada por ampla maioria no Congresso, a lei do piso salarial teve aplicação suspensa por 60 dias por uma decisão liminar do Supremo Tribunal Federeal (STF).

“O piso é vital. A luta segue firme e forte, temos que estar muito engajados junto aos órgão representativos da nossa profissão. Mas cada um de nós tem que fazer a sua parte”, enfatizou Heloísa Helena. “Até um tempo atrás o símbolo da Enfermagem era uma pessoa fazendo o sinal de silêncio. Mas não vamos mais fazer silêncio. Ninguém mais cala a Enfermagem. Ninguém segura mais a Enfermagem”, afirmou Richardes.

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