Médico que difundiu fake news sofre derrota judicial

Difusão de informações falsas por profissionais de Saúde é infração ética passível de punição

17.08.2023

O médico Roberto Zeballos, que difundiu informações falsas sobre a vacina bivalente contra covid-19, não terá “direito de resposta” por ter tido sua imagem usada em reportagem da Globo. Decisão do juiz Marcelo Hannoun acatou as alegações do veículo de imprensa, de que a reportagem apenas repercutiu o vídeo gravado por Zeballos, contrapondo fatos e opiniões de outros especialistas. Cabe recurso a segunda instância.

Em vídeo, com amplo alcance em redes sociais, Zeballos afirmava que a vacina não tinha passado por testes clínicos em humanos e insistia que quem pegou covid está “mais do que protegido”, quando as evidência já provavam o contrário. As declarações foram refutadas por professores da Escola Paulista de Medicina/Unifesp.

Difundir fake news é infração ética – O Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) participa, desde 2020, de campanhas contra a difusão de notícias falsas na Saúde. Mitos e informações falsas sobre a covid-19 motivaram ataques a profissionais durante a pandemia, além de incentivar a hesitação vacinal. Enfermeiros, técnicos e auxiliares de Enfermagem podem responder processos éticos em caso de difusão de fake news.

A Eleição dos Conselhos de Enfermagem conta com a checagem de informações suspeitas relacionadas ao pleito. “Nosso objetivo é garantir que os profissionais tenham acesso a informações confiáveis para a tomada de decisão”, afirma a presidente do Cofen, Betânia Santos.

 

 

 

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