Justiça determina remoção de fake news que associam vacina à aids

Difundir desinformação é infração ética para os profissionais de Enfermagem

19.12.2023

A Justiça Federal determinou a remoção de publicações falsas que associavam as vacinas contra a covid-19 ao suposto desenvolvimento de uma “síndrome de imunodeficiência adquirida por vacina”, ou “VAIDS”. A decisão liminar abrange o site responsável pela fake news e o canal do site no Telegram.

A ação obtida em ação movida pela Advocacia Geral da União (AGU) na 20ª Vara do Rio de Janeiro. Levantamento apresentado pela AGU indica que postagem viralizou em outras redes sociais e alcançou pelo menos três milhões de pessoas. A ação é fruto de monitoramento realizado pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), no âmbito do Comitê de Enfrentamento da Desinformação sobre o Programa Nacional de Imunizações e as Políticas de Saúde Pública.

A decisão obriga a retirada de outras 20 publicações do site com desinformações sobre vacinas em até 24 horas contadas a partir da intimação dos responsáveis, sob pena do pagamento de multa diária de R$ 10 mil, por cada publicação mantida no ar.

“O website funciona como epicentro de uma cadeia de desinformação de conteúdos disseminados no Telegram e no X [antigo Twitter] com o escopo de desacreditar o Programa Nacional de Imunização e desestimular as pessoas a se vacinarem, inclusive de forma conectada ao movimento antivacina internacional por meio da replicação, traduzida, de textos publicados em sites estrangeiros reconhecidos como disseminadores de desinformações sobre o assunto”, afirmou a AGU, em nota.

Difundir fake news é infração ética – O Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) participa, desde 2020, de campanhas contra a difusão de notícias falsas na Saúde. Mitos e informações falsas sobre a covid-19 motivaram ataques a profissionais durante a pandemia, além de incentivar a hesitação vacinal. Enfermeiros, técnicos e auxiliares de Enfermagem podem responder processos éticos em caso de difusão de fake news.

“Os profissionais de Enfermagem têm um papel fundamental na vacinação e devem pautar suas postagens em redes sociais pelos mesmo parâmetros éticos que orientam suas ações”, afirma a presidente do Cofen, Betânia Santos.

 

 

 

Fonte: Ascom Cofen, com informações da AGU

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