Cofen se reúne com maior federação de Enfermagem do Brasil e propõe encontro nacional

Organizações se articulam para estabelecer frente forte em defesa da profissão

24.05.2024

O Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) tem procurado dialogar com organizações representativas da categoria em todos os setores, para unificar uma frente forte em defesa da profissão. Correspondendo a esses esforços, o presidente  da Federação dos Trabalhadores da Saúde do Estado de São Paulo (Federação da Saúde) Edison Laércio de Oliveira se reuniu com o presidente do Cofen, Manoel Neri, para discutir as diretrizes e bases desse consenso nacional.

“Acima de todas as diferenças, está a Enfermagem. Portanto, todas as instituições que representam a categoria devem somar esforços em defesa de pautas comuns, como o piso salarial, a jornada de 30 horas, o descanso digno e outros direitos. É o nosso dever agir de maneira harmônica, concreta e objetiva para melhorar a vida da maior categoria profissional da saúde. É isso o que esperam de nós”, observou Manoel Neri, que propôs a realização de um encontro nacional de representantes de conselhos e sindicatos para resolver impasses e definir prioridades. 

A ideia de um encontro nacional entre representantes de conselhos e sindicatos foi bem recebida. O assessor de relações institucionais do Cofen Gilney Guerra e o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Públicos  da Saúde do Estado de São paulo (Sindisaúde-SP) Jeffenson Caproni foram escalados para organizar o evento.

Para a conselheira e segunda-tesoureira do Cofen Ana Paula Brandão, muitos profissionais não encontram guarida e batem à porta dos conselhos em busca de ajuda, diante dos problemas reais que enfrentam. Para ela, são justamente essas pessoas que merecem um entendimento melhor entre as instituições. “Temos muitas divergências, mas temos que nos basear naquilo que é consenso para nos unir. Precisamos ocupar os espaços, unificar as nossas pautas nacionais e buscar resultados para quem mais precisa”, defendeu. 

Com conselhos e sindicatos fortes, a federação entende que é possível sair do campo virtual e colocar ações transformadoras em prática. “Existe um volume extraordinário de profissionais nas redes sociais criticando as instituições, as lideranças e pedindo greve geral. Mas quando você marca uma reunião para deliberar sobre a greve, essas pessoas não aparecem. Não existe greve em rede social, não existe paralisação virtual. Precisamos agir na realidade para resolver os problemas que nos afetam”, pontuou Edison Laércio de Oliveira.  

Fonte: Ascom Cofen

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