Começa o Censo Nacional das Unidades Básicas de Saúde

Adesão é voluntária. Municípios devem manifestar interesse na participação por meio da plataforma e-Gestor

04.06.2024

Começou nesta segunda, 3/6, o Censo Nacional das Unidades Básicas de Saúde. Cerca de 70% dos municípios já manifestaram interesse e podem responder as perguntas do questionário.

O Censo nacional das UBS do SUS tem como objetivo realizar um amplo diagnóstico das condições de infraestrutura, equipamento e oferta dos serviços prestados por essas unidades. A adesão do gestor municipal é voluntária e não está vinculada a qualquer incentivo financeiro. O primeiro passo para participar do Censo nacional das UBS do SUS é manifestar o interesse por meio do módulo de adesão no sistema Gerencia APS, disponibilizado na plataforma e-Gestor.

Enfermagem na Atenção Primária – As equipes de Enfermagem representam mais da metade dos profissionais de Saúde nas UBS, atuando na assistência, planejamento e gestão. Conheça a Pesquisa Práticas de Enfermagem no Contexto da Atenção Primária à Saúde (Unb/Cofen). Lançada em 2022, a pesquisa levantou o perfil sociodemográfico das equipes e coleta de narrativas do cotidiano dos profissionais. Mapear a realidade na Atenção Primária é fundamental para conhecer e fortalecer as práticas de Enfermagem. 

Perfil profissional – Quatro em cada 10 profissionais participantes tem mais de 12 anos de experiência na Atenção Primária. Com relação à formação, um em cada quatro entrevistados concluiu especialização, 8,5% têm título de mestrado, mas apenas 5,6% fizeram residência. Fontes governamentais de informações predominam, tendo sido citadas por 7 em cada 10 entrevistados (72,7%). As mulheres são ampla maioria (88,4%). Em relação a raça/etnia, 50,3% se declarou branca, 40,3% se declarou parda e 7,2% se declarou preta. A idade predominante varia entre 36 a 40 anos.

 Sete em cada 10 enfermeiros realizam visitas aos indivíduos e famílias cadastradas na unidade de Saúde. Três em cada quatro participam das atividades de acolhimento e três em cada cinco fazem classificação de risco.

A pesquisa confirma a centralidade do enfermeiro na gestão. 72,6% dos participantes fazem o planejamento e acompanhamento sistemáticos das ações das equipes. Mais da metade (55,6%) faz a regulação das demandas locais nas Redes de Atenção Integradas à Saúde (RAIS).

A pesquisa revela, porém, grande mobilidade. Quase 1/4 dos profissionais não reside no município onde trabalha. 39,5% atuam a menos de 5 anos no município.

Fonte: Ascom/Cofen, com informações do Ministério da Saúde

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