Conferência discute Equidade no Trabalho, na Educação e na Comunicação na Saúde

Evento será realizado em Brasília, com transmissão online, Inscrições estão abertas até 3 de julho

26.06.2024

A 1ª Conferência Livre Nacional de Equidade no Trabalho, na Educação e na Comunicação na Saúde (1ª CLNE) vai debater, em 9 de julho, a democracia, controle social e desafio da equidade na gestão participativa do trabalho e da educação em saúde. Com a presença dos movimentos sociais que compõem a Comissão Intersetorial de Políticas de Promoção da Equidade (CIPPE) do Conselho Nacional de Saúde (CNS), o evento será realizado em Brasília, com transmissão online, em parceria com a Secretaria de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde do Ministério da Saúde (SGTES/MS). As inscrições estão abertas até 3 de julho de 2024.

O evento discute, ainda, o Programa Nacional de Equidade de Gênero, Raça, Etnia e Valorização das Trabalhadoras no Sistema Único de Saúde. A Estratégia Antirracista para a Saúde, instituída pela Portaria MS 2.198/2023, busca promover a equidade étnico-racial e assegurar que o enfrentamento ao racismo contra negros, indígenas e outros grupos minoritários sejam parte de todas as políticas de saúde. Um dos princípios que fundamentam a estratégia é a eliminação do racismo como determinante social de saúde, ou seja, que a condição de negro ou indígena não seja mais um fator de desigualdade que dificulte o acesso, influencie a qualidade do serviço e eleve os riscos de morbimortalidade.

De cada 10 profissionais de Enfermagem em atuação no Brasil, pelo menos 8 são mulheres e 53% se declaram pessoas pretas ou pardas, segundo dados da pesquisa Perfil da Enfermagem no Brasil (Cofen/Fiocruz). Na linha de frente do atendimento, essas profissionais estão exposta a discriminação. O mapeamento sobre o Racismo na Enfermagem indica milhares de casos em que o paciente/usuário responde por 55,9% das ocorrências, colegas de equipe por 43,8% deles e as chefias, por 43,8%.

Fonte: Ascom/Cofen

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