MS instala Centro de Operações de Emergência para monitoramento e resposta à Mpox

Ação preventiva busca fortalecer a vigilância e coordenar a resposta nacional frente à emergência internacional declarada pela OMS

19.08.2024

Diante da recente declaração da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre a emergência internacional relacionada à Mpox, o Ministério da Saúde tomou uma medida preventiva, instalando o Centro de Operações de Emergência em Saúde (COE-Mpox). A iniciativa visa coordenar as ações de resposta à doença no Brasil e reforçar a vigilância epidemiológica em nível nacional.

O COE-Mpox foi instalado na sede da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA), em Brasília, e contará com a colaboração de diversos setores do Ministério da Saúde para garantir uma resposta ágil e eficaz. A instalação do Centro reflete o compromisso do Brasil em se manter preparado e em alerta, mesmo diante da atual estabilidade e controle dos casos de Mpox no país.

Desde o início de 2023, o Brasil tem intensificado suas ações de enfrentamento à Mpox, com destaque para a ampliação da capacidade de diagnóstico em todos os Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacens) e nos laboratórios de referência nacional. Além disso, foram promovidas iniciativas educativas, como oficinas e webinários, para capacitar os profissionais de saúde na identificação e tratamento da doença.

Em 2024, foram notificados 709 casos confirmados ou prováveis de Mpox, um número significativamente menor em comparação aos mais de 10 mil casos registrados em 2022, durante o pico da doença. A vacinação, iniciada em 2023, continua sendo uma ferramenta estratégica, embora de forma limitada a grupos específicos e em situações excepcionais, conforme diretrizes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A Mpox é uma doença zoonótica viral que pode ser transmitida aos humanos por meio de contato com pessoas infectadas, materiais contaminados ou animais silvestres. Os sintomas mais comuns incluem erupções cutâneas, febre, dores no corpo e linfonodos inchados. O Ministério da Saúde reforça a importância da vigilância contínua e da busca imediata por atendimento em caso de sintomas compatíveis com a doença.

Fonte: Ministério da Saúde (editada)

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