Doenças cardiovasculares continuam sendo uma das principais causas de morte no Brasil e no mundo

Cofen participou da solenidade em homenagem ao mês Setembro Vermelho na Câmara dos Deputados

25.09.2024

Campanha Setembro Vermelho incentiva a adoção de um estilo de vida saudável

Durante uma solenidade, nesta quarta-feira (25), na Câmara dos Deputados em homenagem ao Setembro Vermelho, mês dedicado à conscientização sobre doenças cardiovasculares, o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) destacou o papel essencial dos profissionais de Enfermagem na promoção da saúde e educação da população. A autarquia foi representada por Tatiana Maria Melo Guimarães, chefe do Departamento de Gestão do Exercício Profissional (Dgep), e Marisa Miranda, chefe do Departamento de Fiscalização do Exercício Profissional (Dfep). A iniciativa, promovida pelo deputado Zacharias Calil (União-GO), busca conscientizar a sociedade sobre os riscos das doenças cardiovasculares, que continuam sendo uma das principais causas de morte no Brasil e no mundo.

A campanha Setembro Vermelho visa alertar a população sobre a importância da prevenção, diagnóstico e tratamento adequado dessas condições, além de incentivar a adoção de um estilo de vida saudável. A cor vermelha simboliza a saúde do coração.

Tatiana Guimarães enfatizou a importância de campanhas de prevenção, ressaltando que os profissionais de Enfermagem são fundamentais para disseminar informações sobre hábitos saudáveis e incentivar consultas regulares. “A sociedade precisa compreender os fatores de risco, como hipertensão, diabetes e sedentarismo. A prevenção deve ser uma prioridade”, afirmou.

Marisa Miranda complementou, reforçando que o papel do Cofen vai além da fiscalização, abrangendo a promoção da saúde pública. “A Enfermagem tem uma função indispensável na atenção primária, protagonizando ações de prevenção e controle das condições consideradas fatores de risco para doenças cardiovasculares”, afirmou.

Segundo dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), anualmente cerca de 400 mil brasileiros perdem a vida em decorrência de doenças cardiovasculares, com a Doença Arterial Coronariana (DAC) e o Acidente Vascular Cerebral (AVC) liderando como as mais fatais. No Brasil, uma pessoa morre a cada 90 segundos por essas condições, totalizando 46 óbitos por hora. O Sistema Único de Saúde (SUS) gasta mais de R$ 1 bilhão por ano em procedimentos para tratar essas enfermidades.

Nos últimos dez anos, as hospitalizações por infarto agudo do miocárdio aumentaram em mais de 50%, alcançando uma média de 90 mil internações anuais. Além disso, o número de angioplastias coronarianas também cresceu significativamente, enquanto outros tipos de cirurgias cardiovasculares mantiveram uma tendência de estabilidade. Doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), incluindo as cardiovasculares, são responsáveis por cerca de 72% de todas as mortes no Brasil, sendo 30% atribuídas especificamente às doenças cardiovasculares.

 

Fonte: Ascom/Cofen

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