Congresso internacional seleciona pesquisa brasileira sobre doenças dos ossos de vidro

Pesquisa sobre o uso do método CRISPR/Cas9 na inativação dos genes causadores da Osteogênese Imperfeita, apresenta uma abordagem para o tratamento da doença dos ossos de vidro

20.12.2024

Professora Drª Vera Lucia Freitag e a acadêmica do 8º semestre de Enfermagem Danielly Steinbrenner Droppa
Professora Vera Freitag e a acadêmica de Enfermagem Danielly Droppa. Foto: Portal GV

O Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) parabeniza a acadêmica Danielly Steinbrenner Droppa, do 8º semestre de Enfermagem da Universidade de Cruz Alta do Rio Grande do Sul (RS), e a orientadora, professora Drª Vera Lucia Freitag, pela seleção de sua pesquisa para o 30º Congresso Internacional de Enfermeiros, que será realizado em Helsinki, Finlândia, de 9 a 13 de junho de 2025.

A pesquisa sobre “O uso do método CRISPR/Cas9 na inativação dos genes causadores da Osteogênese Imperfeita”, apresenta uma abordagem para o tratamento da Osteogênese Imperfeita (OI), conhecida popularmente como “Doença dos Ossos de Vidro”. Essa condição é marcada pela extrema fragilidade óssea devido a uma deficiência na produção de colágeno, uma proteína fundamental para a matriz óssea e a sustentação estrutural dos ossos.

A OI se manifesta em diferentes formas, classificadas em graus de 1 a 5, e acarreta graves comprometimentos clínicos, como deformidades esqueléticas, perda progressiva da audição e limitações no crescimento.

Segundo o vice-presidente do Cofen, Daniel Menezes, este trabalho reflete a excelência acadêmica e a inovação científica que contribuem para o fortalecimento da ciência e da Enfermagem. “O Cofen reafirma seu compromisso com a valorização de pesquisas que impulsionem o conhecimento e promovam melhorias efetivas na saúde da população”, afirma.

O estudo examina o potencial do método CRISPR/Cas9 como ferramenta para inativação ou modificação de genes responsáveis pela doença, trazendo esperança para o desenvolvimento de uma possível cura e melhorias significativas na qualidade de vida dos pacientes acometidos pela condição.

Para Vera Lucia, estudos como este trazem importantes contribuições para a construção do conhecimento e avanço da ciência. “É importante incentivar e acolher ideias inovadoras dos alunos, sendo uma maneira de trazer visibilidade a tantas doenças veladas, com possibilidades de cura e especialmente melhoria da qualidade de vida, trazendo esperança a uma parcela populacional que vive com doenças consideradas incuráveis”, frisou.

Fonte: Ascom/Cofen

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