#05 Cofen/Capes: Enfermeiro pesquisa benefícios do Reiki no tratamento de pessoas com ansiedade

Em 2019, a Organização Mundial da Saúde (OMS) destacou o Brasil como o país com o maior número de pessoas ansiosas do mundo. Reiki proporciona qualidade de vida aos profissionais de Enfermagem.

20.02.2025

O estudo Reiki aliado ao cuidado de Enfermagem à pessoa com ansiedade, realizado pelo pesquisador Luis Philipe Barroso Velhinho, Mestre em Enfermagem Assistencial pela Universidade Federal Fluminense (UFF), busca sistematizar artigos científicos, com relatos de profissionais atuantes no Programa Saúde da Família (PSF) do Ministério da Saúde (MS). O objetivo é promover bem-estar e qualidade de vida no ambiente laboral.

O estabelecimento de protocolos de cuidado em saúde mental, voltado aos trabalhadores da Enfermagem, se mostra necessário na medida em que o adoecimento emocional impacta os mesmos. Nesse sentido, a técnica do Reiki, reconhecida pelo SUS, além de trazer uma visão holística do ser humano, colaborando no cotidiano dos profissionais da saúde.    

A inserção da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no Sistema Único de Saúde (SUS), em janeiro de 2017, possibilita intervenções de Enfermagem como o Reiki, aliado no cuidado à pessoa com ansiedade e demais transtornos psíquicos decorrentes de rotinas exaustivas de trabalho.

A prática consiste na imposição de mãos e troca de energia com vistas ao equilíbrio do corpo e da mente. De natureza qualitativa de intervenção quase experimental (antes e depois da aplicação do Reiki), foi realizado com profissionais de Enfermagem com relato de ansiedade e atuantes em uma unidade de Saúde da Família, no Município de Maricá, Região Metropolitana do Estado do Rio de Janeiro. 

Através das consultas de Enfermagem realizadas nas unidades de saúde, o pesquisador Luis Philipe Barroso Velhinho relata que pode perceber que “as maiores queixas tantos em usuários quanto em trabalhadores de saúde eram de ansiedade, insônia, cefaleia e dores locais”.

“O Reiki e outras modalidades garantem um cuidado e recursos terapêuticos que possuem um importante papel na saúde global, além do incentivo, fortalecimento, reconhecimento e regulamentação dessas práticas pela Organização Mundial de Saúde (OMS)”, aponta a pesquisa.

Para análise e posterior síntese dos artigos, construiu-se quadro, contemplando os seguintes aspectos: nome do artigo, objetivos, resultados e recomendações/conclusões. Para apresentação dos resultados esse quadro foi dividido em duas tabelas, facilitando a leitura e discussão dos achados científicos. Foram identificados 243 estudos na base de dados SciELO, Lilacs e Medline. Após uma análise ponderada, observou-se que 13 artigos atendiam aos critérios estabelecidos.

A origem das práticas integrativas nos sistemas públicos de saúde tem início no final dos anos 1970, com a Primeira Conferência Internacional de Assistência Primária em Saúde. No Brasil esse movimento ganhou força a partir da Oitava Conferência Nacional de Saúde (1986).

Em 2019, o Brasil foi enquadrado como o país com o maior número de pessoas ansiosas do mundo, segundo a OMS: 18,6 milhões de brasileiros (9,3% da população) conviviam com o transtorno quando os dados foram analisados.

Reconhecimento da prática pelo Conselho Federal de Enfermagem (Cofen)

A inclusão do Reiki na atuação da Enfermagem nas Práticas Integrativas e Complementares em Saúde está normatizada na Resolução 739/2024, do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen).

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Fonte: Ascom/Cofen

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