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PPSUS: R$ 6 milhões para estudos voltados a comunidades tradicionais do Amazonas

Pesquisadores têm até 12 de maio para submeter projetos; edital acessível nos sistemas do Ministério da Saúde e Fapeam.

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22.04.2025

O Amazonas lançou a oitava edição do Programa Pesquisa para o SUS (PPSUS), iniciativa do Ministério da Saúde voltada para o fortalecimento da pesquisa em saúde no país. A chamada pública, divulgada em 28 de março, destaca o apoio a estudos que impactem diretamente a qualidade de vida das comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas. O estado recebeu um investimento de R$ 6 milhões, com recursos distribuídos entre o Ministério da Saúde e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Amazonas (Fapeam).

A diretora do Departamento de Ciência e Tecnologia (Decit), Mônica Felts, enfatizou a importância da cooperação entre órgãos federais e estaduais para consolidar o PPSUS como uma das principais estratégias de incentivo à pesquisa em saúde no Brasil. Nesta edição, o programa definiu 54 linhas de pesquisa, organizadas em cinco eixos temáticos, incluindo saúde materno-infantil, doenças não transmissíveis e gestão de serviços de saúde. Uma atenção especial foi dada à saúde das comunidades tradicionais.

Pesquisadores interessados devem submeter seus projetos até 12 de maio. O edital está disponível nos sistemas de informação do Ministério da Saúde e da Fapeam. A iniciativa reforça o compromisso do PPSUS com a descentralização do financiamento à pesquisa e a promoção de estudos que atendam às necessidades específicas das populações locais.

Para acessar o Edital PPSUS/2025 aberto até maio, confira no link.

Os projetos devem ser enquadrados nas linhas de pesquisa propostas e devem ser submetidos até o dia 12 de maio. O edital pode ser acessado pelo Sistema de Informação de Ciência e Tecnologia em Saúde (SISC&T) e por meio do Sistema de Gestão da Informação da FAPEAM (SIGFAPEAM).

Quem é a profissional da Enfermagem Vanda Ortega?

Vanda Ortega, indígena do povo Witoto, tem 33 anos e atua como técnica em enfermagem. Natural de Amaturá, município localizado na calha do Rio Solimões, ela se mudou para Manaus em 2002 em busca de oportunidades de trabalho. Em 2011, iniciou sua formação na área de enfermagem, concluindo o curso em 2013. 

Residente do Parque das Tribos, o primeiro bairro indígena de Manaus, Ortega desempenha um papel ativo na defesa dos direitos dos povos indígenas. Atuando na rede estadual de saúde pela Fundação Alfredo da Matta, ela também se dedica à organização dos atendimentos médicos para os moradores de sua comunidade.

Fonte: Ascom/Cofen com informações do Ministério da Saúde