Seminário no Rio Grande do Sul debate a valorização da Enfermagem Obstétrica

Com cerca de 120 participantes, seminário é resultado da articulação entre Cofen, Coren-RS e Abenfo-RS

16.11.2016

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Seminário foi organizado conjuntamente pelo Cofen, Coren-RS e Abenfo-RS

Mais de 120 profissionais, estudantes, docentes de Enfermagem e lideranças da área da saúde estiveram reunidos na manhã de quarta-feira (09), no anfiteatro da Faculdade de Farmácia da UFRGS, em Porto Alegre, para participar do seminário “Enfermagem Obstétrica: perspectivas para o ano de 2017”. O evento foi uma promoção conjunta do Conselho Regional de Enfermagem do Rio Grande do Sul (Coren-RS), com a Comissão de Saúde da Mulher do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) e Associação Brasileira de Obstetrizes e Enfermeiros Obstetras do Rio Grande do Sul (Abenfo-RS), que atuam de forma articulada.

Na mesa de abertura, foi discutida a importância da mobilização para uma atuação mais efetiva da Enfermagem no fortalecimento da rede de apoio ao direito de nascer saudável, estruturada no Brasil por meio da Rede Cegonha. O painel principal do seminário tratou sobre a transição do modelo assistencial obstétrico e a atuação do Comissão de Saúde da Mulher, Abenfo-RS e Grupo Técnico de Saúde da Mulher do Coren-RS nesse sentido. Também houve apresentação do Observatório da Violência Obstétrica no Brasil, projeto recentemente lançado.

As entidades promotoras encaminharam uma série de pontos que deverão ser defendidos, de forma conjunta, como a luta pela inserção de enfermeiros obstétricos em todos os hospitais conveniados com a Rede Cegonha, a realização de cursos de aprimoramento nessa área, o fortalecimento do Grupo Hospitalar Conceição (GHC) como centro de formação em Enfermagem Obstétrica e a garantia dos espaços dos hospitais Conceição e Clínicas como modelos de referência no cuidado centrado na mulher, bebê e família.

Os presentes também discutiram a necessidade de sensibilizar gestores públicos e profissionais das equipes de atenção básica, além de apoiar as ações dos Comitês de Prevenção de Mortalidade Materna/Neonatal e os Centros de Parto Normal já existentes, dando suporte à criação de novos espaços. Por fim, consideraram importante reconhecer o parto domiciliar planejado e seguro e estimular a realização de concursos públicos com vagas para enfermeiros obstétricos.

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