BRASIL TERÁ 500 MIL NOVOS CASOS DE CÂNCER EM 2010, PREVÊ INCA

Dois em cada mil brasileiros terão algum tipo de câncer em 2010. A estimativa é do Instituto Nacional do Câncer (Inca), que prevê 489.270 novos casos da doença neste ano. Deste total, 52% atingirão mulheres e 48%, homens. "Este resultado se deve à população feminina brasileira ser muito maior que as masculina e elas terem uma expectativa de vida maior", disse o presidente do Inca, Luiz Antônio Santini.

12.01.2010

Dois em cada mil brasileiros terão algum tipo de câncer em 2010. A estimativa é do Instituto Nacional do Câncer (Inca), que prevê 489.270 novos casos da doença neste ano. Deste total, 52% atingirão mulheres e 48%, homens. “Este resultado se deve à população feminina brasileira ser muito maior que as masculina e elas terem uma expectativa de vida maior”, disse o presidente do Inca, Luiz Antônio Santini.

O Dr. Carlos Chiattone, um dos 10 maiores especialistas em linfoma no mundo e diretor de relações internacionais da Associação Brasileira de Hematologia e Hemoterapia, afirma que o linfoma, por exemplo, é um grave tipo de câncer do sangue e é a quinta causa de morte de pacientes oncológicos, atrás apenas do câncer de próstata, mama e tubo digestivo. “No Brasil, todo ano surgem cerca de 60 mil novos casos da doença, a maioria em estágio avançado, com dificuldades para o tratamento. Um grande problema que afeta os pacientes é que nem todos os que são diagnosticados conseguem tratamento de última geração”, afirma Chiattone.

A demora no tratamento ou o tratamento incorreto provoca um grande número de mortes. Enquanto para outros tipos de câncer há vários esforços para a obtenção do diagnóstico precoce, para o linfoma não há nenhuma ação neste sentido por parte das autoridades governamentais. “A população em geral não tem acesso ao medicamento de anticorpos monoclonais como o que esteve à disposição da ministra Dilma Rousseff.

Os anticorpos monoclonais combatem as células cancerosas preservando as sadias. Estes medicamentos não são disponibilizados pelo SUS, a população em geral é submetida a quimioterapia convencional que não dá os mesmos resultados”, destaca o especialista.

Fonte: Jornal do Brasil

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