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Cofen participa de ato contra a Reforma da Previdência

Conselheira Eloíza Correia representou o Cofen no ato, realizado nesta terça-feira (14), no auditório do Conselho Federal da OAB

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15.03.2017

A Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 287/2016, que tramita no Congresso e trata da Reforma da Previdência, foi duramente criticada por representantes de Conselhos de Profissões Regulamentas, sindicatos e associações nacionais, em ato público realizado nesta terça-feira (14), no auditório do Conselho Federal da OAB, em Brasília. Para eles, as mudanças são um retrocesso e falta transparência do governo quando o assunto é déficit previdenciário.

Representando o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) no Ato Público por uma Proposta Justa de Reforma da Previdência – Não à PEC 287/2016, a conselheira federal, Eloiza Sales, destacou que a PEC da reforma é um retrocesso inadmissível que a sociedade não pode aceitar.

O movimento conta com mais de 160 entidades da sociedade civil organizada. Após o ato, diretores da OAB e demais representantes das entidades parceiras foram à Câmara dos Deputados entregar o manifesto elaborado pelas entidades ao presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), ao relator da PEC 287, Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), e ao presidente da comissão especial que analisa a reforma da Previdência, Carlos Marun (PMDB/MS).

As mulheres, que representam 84,6% dos profissionais de Enfermagem, são mais prejudicadas que os homens pela Reforma da Previdência, proposta pelo governo Temer. A proposta prevê idade mínima de aposentadoria de 65 anos para homens e mulheres, desconsiderando a diferença na jornada doméstica, que muitas vezes implica interrupção temporária do trabalho assalariado pela mulheres. A Reforma Previdenciária aumenta, ainda, de 15 para 25 anos, o tempo mínimo de contribuição para aposentadoria por idade, o que ameaça principalmente a aposentadoria das trabalhadoras de baixa renda.