Reforma da previdência e terceirização impactará negativamente a Enfermagem

A reunião, que aconteceu em Sergipe, contou com a participação da vice-presidente do Cofen, Irene Ferreira

12.04.2017

Após a palestra sobre “Reforma da Previdência, Terceirização e o impacto junto aos trabalhadores da Enfermagem”, resultado de uma indicação do deputado estadual Moritos Matos (PROS), outros parlamentares somaram-se à luta da categoria e manifestaram apoio à representante do Conselho Regional de Enfermagem de Sergipe (Coren-SE), conselheira presidente Maria Cláudia Mattos, e à vice-presidente do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), Irene Ferreira.

A reunião contou com a presença de profissionais da Enfermagem, estudantes e convidados. Apesar de não poder haver manifestação pública, os presentes não puderam se conter em aplaudir as palestrantes, que exemplificaram os impactos negativos para a categoria, que implica em similaridade para outros profissionais brasileiros.

Os deputados George Passos (PTC), Goretti Reis, Ana Lúcia, Pastor Antônio e Moritos Matos reconhecem a importância de manter um diálogo para uma alteração eficaz e necessária. “Parabenizo as exposições feitas aqui hoje. É o ambiente mais propício para este debate e vejo os trabalhadores corretos em lutar pela preservação de seus direitos”, afirmou Georgeo Passos.

As palestrantes agradeceram aos deputados que ficaram até a conclusão da sessão, em especial ao mais novo amigo da Enfermagem, deputado Moritos que, a partir desse ato, começa a lutar também por essa categoria.

Palestras

Vice-presidente do Cofen, Irene Ferreira

A palestra de abertura foi realizada pela vice-presidente do Conselho Federal, Irene Ferreira, em que afirmou ser a reforma da previdência uma preocupação de toda a população. “Para a classe de Enfermagem do Brasil, o problema vai além da reforma geral. Isso modifica o direito à aposentadoria especial, destinada à exposição dos agentes biológicos, químicos e físicos. No nosso caso, seria um adicional de insalubridade. Nessa mudança, a aposentadoria muda para 55 anos a idade mínima, independentemente do tempo em que o agente foi exposto”, explicou.

A segunda palestrante do dia foi a presidente do Coren-SE, Maria Cláudia Mattos, que, durante todo o discurso abordou a situação da classe em Sergipe, desde a carga horário de mais de 12 horas de trabalho, da falta de local adequado para descanso da categoria, até mesmo do valor pago aos servidores terceirizados. “Nossa categoria em Sergipe é formada por quase 20 mil profissionais. Temos 87,11% dos trabalhadores do sexo feminino. E a taxa de desemprego da categoria é de 8.6%, que é muito alta. Precisamos dizer não a essa reforma. E os deputados devem representar a voz do povo”, afirma Maria Claúdia.

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