Encontro de conselhos de classe debate qualidade do ensino superior

Encontro aconteceu na tarde desta terça-feira (17), na sede da OAB; o debate central do evento foi o papel dos conselhos na formação profissional

18.10.2017

A conselheira federal Dorisdaia Humerez representou o Cofen na audiência

Com o tema “O Ensino Superior na Visão dos Conselhos Federais de Profissões Regulamentadas”, aconteceu nesta terça-feira (17), na sede do Conselho Federal da OAB, em Brasília, audiência pública para debater as diretrizes curriculares dos cursos superiores, além da proliferação de cursos com condições mínimas de funcionamento. A audiência contou com representantes de conselhos federais de diversas profissões a fim de discutir a formação superior e sua atual situação no Brasil.

O Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) está na luta pelo ensino de qualidade há muito tempo. Exemplo disso são as audiências públicas realizadas em todos os estados do Brasil contra a formação a distância na graduação de Enfermagem. No evento, o Cofen foi reconhecido pelos outros conselhos pela luta e insistência na busca pelo ensino de qualidade à categoria.

A conselheira federal Dórisdaia Humerez representou o Cofen no evento e ressaltou que já são mais de mil cursos presenciais de Enfermagem, com cerca de 50% das vagas ociosas. “Com o advento do ensino a distância para formação de Enfermeiro temos, atualmente, oito Instituições de Ensino Superior (IES) com 75 mil vagas, em 7.600 polos de apoio presencial”, afirma a conselheira.

Conselhos Federais debateram sobre o ensino superior

O presidente nacional da OAB, Claudio Lamachia, afirmou que será feita uma agenda com fórum dos Conselhos das Profissões Regulamentadas para discutir as diretrizes curriculares dos cursos superiores. Ressalta, ainda, que o conselho tem uma importância fundamental na educação e possui poder para mudar a atual situação de crise.

“A partir desta união de forças com todos os conselhos, teremos condições de enfrentar os problemas da Educação, que têm sido colocados como moeda de troca política, o que não podemos aceitar de forma nenhuma. Educação é a base de qualquer nação desenvolvida”, afirma o presidente da OAB.

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