Físico Stephen Hawking, defensor da saúde pública universal, morre aos 76

Cientista que revolucionou o estudo dos buracos negros e propôs novas perspectivas sobre a origem do Universo era também ardente defensor da Saúde pública

14.03.2018

“O NHS [sistema de saúde britânico] me salvou. Eu, como cientista, devo salvá-lo” , prometeu, em um dos seus últimos artigos
O físico britânico Stephen Hawking morreu nesta madrugada (14/3), em casa, na cidade inglesa de Cambridge. Aos 76 anos, o cientista que revolucionou o estudo dos buracos negros e propôs novas perspectivas sobre a origem do universo era o mais longevo paciente com esclerose lateral amiotrófica e um ardente defensor do NHS (National Health System), o sistema britânico que inspirou a criação do Sistema Único de Saúde no Brasil.

“Vivi sob o espectro de uma morte precoce nos últimos 49 anos. Não tenho medo da morte, mas não tenho pressa de morrer. Há tanta coisa que quero fazer primeiro”, disse em entrevista ao jornal The Guardian em 2011. O autor de “Uma breve história do tempo” recusava a ideia de uma vida para além da morte como “um conto de fadas para pessoas com medo da escuridão”.

Hawking foi também um dos mais conhecidos ativistas em defesa do NHS. O modelo de Saúde universal, gratuita e eficaz do Reino Unido foi fundamental para o enfrentamento da esclerose lateral amiotrófica, na avaliação de Hawking.

O NHS me salvou. Eu, como cientista, devo salvá-lo” foi um dos últimos artigos publicados pelo físico britânico, que lutava contra os cortes no financiamento do sistema público de Saúde, a terceirização, o défice de pagamento no setor público e corte das bolsas para estudantes de Enfermagem.

 

 

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