Câmara do DF debate condições de trabalho dos técnicos de Enfermagem

Gilney Guerra, conselheiro eleito (2018-2021), representou o Conselho Federal de Enfermagem na Câmara Legislativa

15.03.2018

Audiência Pública discutiu condições de saúde e trabalho dos profissionais de Enfermagem de nível médio

As condições de saúde e trabalho dos profissionais de Enfermagem no Distrito Federal foram debatidas hoje (15/3) em audiência pública realizada pela Câmara Legislativa (CLDF). O conselheiro federal Gilney Guerra, eleito para a gestão 2018-2021, representou o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) na audiência, realizada por iniciativa do deputado Bispo Renato Andrade (PR). O deputado ressaltou a aprovação, na Câmara Legislativa, de crédito que garantiu nomeações de profissionais, o anúncio de novo concurso e finalização do plano de carreira da Enfermagem.

“Os profissionais de Enfermagem, especialmente os de nível médio, estão na linha de frente do atendimento e sujeitos a agressões verbais e até físicas quando o sistema de Saúde não funciona. Isto tem causado o adoecimento dos profissionais, chegando às vezes ao suicídio”, afirmou o conselheiro.

Conselheiro Gilney Guerra representou o Cofen

Os demais representantes da Enfermagem na mesa também destacaram problemas enfrentados pela categoria, incluindo o desgaste físico e psicológico. Segundo o vice-presidente do Sindicato dos Auxiliares e Técnicos em Enfermagem do DF, Jorge Viana, metade dos trabalhadores apresentam alguma doença, dos 24% deles foram diagnosticados com alguma doença psiquiátrica.

A mesa discutiu também a importância da Lei do Descanso Digno, aprovada em 2017 pela CLDF, com apoio das entidades de Enfermagem. Maria Bonfim de Araújo, representando os profissionais que atendem em home care, cobrou a aplicação da lei também para os técnicos e auxiliares de Enfermagem que atuam em regime de plantão nas residências.

Dados da pesquisa Perfil da Enfermagem, realizada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em parceria com o Cofen, indicam que apenas 44,3% dos hospitais da rede privada e cerca de 54% das unidades da rede pública do DF possuem infraestrutura de descanso adequada. A pesquisa ajudou a subsidiar a Lei do Descanso Digno.

 

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