Coren-AM realiza ato em defesa da Enfermagem

Ato de Desagravo Público reuniu dezenas de profissionais e acadêmicos de Enfermagem em frente ao Hospital e Maternidade Balbina Mestrinho, onde equipe de Enfermagem foi desrespeitada por médico

17.08.2018

Manifesto público de desagravo teve cobertura da imprensa local

Na manhã desta quinta-feira (16), o Conselho Regional de Enfermagem do Amazonas (Coren-AM) reuniu dezenas de profissionais e estudantes de Enfermagem em ato de Desagravo Público em frente ao Hospital e Maternidade Balbina Mestrinho, onde a equipe de Enfermagem foi desrespeitada pelo médico Adolfo Lima Araújo.

Os profissionais de Enfermagem tiveram suas prerrogativas violadas depois de serem acusados pelo médico de “desovar e sequestrar” os pacientes no pré-parto, referindo-se aos procedimentos de Enfermagem e condutas dos profissionais de maneira leviana, desrespeitosa e caluniosa.

Segundo o presidente do Coren-AM, Sandro André Pinto, essa ação é uma forma de demostrar que o conselho não tolera esse tipo de desrespeito. “Já basta tudo que a Enfermagem amazonense vem sofrendo ao longo dos anos, desvalorização, sobrecarga de trabalho, baixos salários e salários atrasados. Não aceitaremos que outras profissões nos desrespeite, é ela que carrega a saúde nas costas, por isso, merecemos respeito”.

A representante da Associação Brasileira de Obstetrizes e Enfermeiros Obstetras do Amazonas (ABENFO-AM), Ivone Amazonas, se posicionou de forma veemente destacando a importância do enfermeiro obstétrico no centro do parto normal. “Só queremos apoio, parcerias e trabalho em equipe, porque justamente o trabalho em equipe é que vai fazer o diferencial. Repudiamos qualquer tipo de ato que venha denegrir a imagem da equipe de Enfermagem, que tanto luta pela qualidade de vida das nossas mulheres e crianças nas maternidades”.

“Estamos demostrando nossa coragem e força. Hoje somos mais de 40 mil no Amazonas, precisamos nos posicionar veementemente, não tenha medo, denuncie! Todas as vezes que recebermos denúncias, você pode ter certeza que nos posicionaremos”, afirmou o presidente do Coren.

O manifesto contou com o apoio do Sindicato dos Profissionais e Enfermeiros do Amazonas e a Associação Brasileira de Enfermagem, Manaustrans e Polícia Militar do Amazonas.

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