Ministério da Saúde convida Cofen a discutir normas sobre prontuário eletrônico

Representante do Ministério da Saúde defendeu flexibilização das normativas de prontuários eletrônicos

18.03.2020

Cofen vai participar dos debates para definir requisitos para os prontuários eletrônicos

As normativas sobre prontuário eletrônico, a informatização da Atenção Básica e a qualidade dos dados sobre Saúde no Brasil foram tema de reunião entre o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) e o Ministério da Saúde nesta terça-feira (18/3). A vice-presidente do Cofen, Nádia Ramalho, recebeu o coordenador-geral de informações da atenção primária do Ministério da Saúde, Lucas Pedebós, que apresentou o Programa de Informatização de Unidades Básicas de Saúde e as dificuldades enfrentadas para implementação do prontuário eletrônico.

“A Atenção Básica está às cegas. O programa financia os municípios, que têm autonomia para escolher seus sistemas informatizados, em troca de dados qualificados que possam trazer mais eficiência à assistência”, explicou Pedebós. O representante do Ministério da Saúde defendeu uma flexibilização das normativas de prontuários eletrônicos e convidou o Cofen a participar de discussão sobre segurança digital e requisitos para prontuários eletrônicos.

Representante do Ministério da Saúde defendeu uma flexibilização das normativas de prontuários eletrônicos

Acompanhada por colaboradores e especialistas, a vice-presidente do Cofen, Nádia Ramalho, aceitou o convite para participar das definições normativas. O Cofen vai avaliar possíveis atualizações na Resolução Cofen 429/2012, que dispõe sobre o registro das ações profissionais no prontuário do paciente, e em outros documentos próprios da Enfermagem, independente do meio de suporte – tradicional ou eletrônico

Mais seguro que papel – “Não há normas obrigando que sistemas utilizem assinatura digital para documentos gerados digitalmente. O prontuário eletrônico é mais seguro que o papel, tanto para o cidadão, pois preserva o documento e dificulta adulterações, quanto para o profissional, pela exigência de senha. Os prontuários de papel não são reconhecidos em cartório, aplicar normas muito restritivas aos documentos digitais gera custos e dificuldades logísticas”, afirmou Pedebós, defendendo a não-exigência de certificação de segurança.

A proposta da Secretaria de Atenção Básica do Ministério da Saúde é que sejam estabelecidos requisitos mínimos para os prontuários eletrônicos (essenciais, desejáveis e avançados), quanto à segurança e complexidade dos dados.

 

 

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