Segurança do trabalhador da saúde: uma prioridade para a segurança do paciente

Sociedades técnico-científicas, redes de profissionais e conselhos da Saúde lançam declaração conjunta neste 17 de setembro - Dia Mundial da Segurança do Paciente

15.09.2020

A relação direta entre a segurança da população assistida e dos profissionais de Saúde é tema deste Dia Mundial da Segurança do Paciente (17 de setembro). No ano em que o mundo enfrenta a pandemia da covid-19, mais grave emergência sanitária em gerações, a Organização Mundial de Saúde (OMS) lança a campanha “Segurança do trabalhador da saúde: uma prioridade para a segurança do paciente”.

No Brasil, sociedades técnico-científicas, conselhos profissionais da Saúde, conselhos de secretarias de saúde e diversas instituições e redes ligadas à Saúde lançam declaração conjunta conclamando a população e gestores a aderirem a campanha, que chama atenção para os riscos enfrentados pelas equipes de Saúde e as medidas necessárias à proteção. O Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) participa da campanha, coordenada pela Sociedade Brasileira para a Qualidade do Cuidado e Segurança do Paciente.

“A proteção aos trabalhadores de Saúde possui relação direta com a promoção da segurança da população assistida”, ressalta a conselheira federal Heloísa Helena, membro da Comissão Nacional da Qualidade. “A Segurança do Paciente é um dos pilares do Programa Nacional de Qualidade (PNQ), defendemos a adoção de medidas que promovam a segurança do trabalhador da saúde, em todos os níveis de atenção à saúde, como fator indispensável para assegurar a prestação do cuidado seguro”, explica a conselheira, destacando a importância dos equipamentos de proteção individuais (EPIs), a adoção de protocolos de segurança e o adequado dimensionamento de profissionais.

Já são mais de 38 mil casos suspeitos de covid-19 entre os profissionais de Enfermagem e 424 óbitos registrados pelo observatório do Cofen. A ausência ou insuficiência de EPIs lideram as denúncias recebidas pelos Conselhos de Enfermagem e orienta as ações de fiscalização, esclarecimento, orientação, articulação política e medidas judiciais, além do apoio logístico, com aquisição e distribuição de equipamentos em unidades de referência.

“Cada enfermeiro, técnico ou auxiliar que adoece representa um risco para a população brasileira, tanto pela possibilidade de contágio, quanto por desfalcar as equipes que, heroicamente, vêm se dedicando ao cuidado. A prioridade absoluta dos Conselhos de Enfermagem, neste momento, é a proteção à vida dos profissionais”, afirma o presidente do Cofen, Manoel Neri.

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