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Coren-AM alerta para necessidade de manter estrutura de combate à pandemia

Desmobilização de estruturas e profissionais contratados pode colocar em risco a Saúde da população no Amazonas, alerta o Coren-AM

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17.03.2021

O Conselho Regional de Enfermagem do Amazonas (Coren-AM) está realizando uma série de visitas técnicas e fiscalizações nos estabelecimentos de saúde, com objetivo de acompanhar as condições de trabalho das equipes de enfermagem.

Em visita técnica realizada na tarde desta terça-feira (16) ao Serviço de Pronto Atendimento (SPA) Joventina Dias, localizado no bairro Compensa, Zona Oeste de Manaus, o presidente do Coren-AM, Sandro André, conversou com os profissionais de Enfermagem da unidade, que relataram a diminuição de casos da Covid-19.

O presidente alertou sobre o risco de desmobilizar da estrutura de saúde montada para o combate à segunda onda da pandemia no Amazonas. “Com o recuo no número dos casos da Covid-19, os estabelecimento de saúde estão com mais estrutura para receber outros casos, por isso se faz necessário o alerta para que as nossas autoridades não se desfaçam da estrutura montada, e para que os profissionais contratados de forma emergencial sejam mantidos nas unidades. Com este quantitativo nos aproximamos de um cenário proporcional para atender as demandas da população com mais qualidade, dando melhores condições de trabalho para os profissionais da enfermagem”, afirmou Sandro André.

O Coren-AM ressaltou, também, a necessidade de manutenção das medidas de bissegurança, como distancimento social, uso de máscara e higienização das mãos. A segunda onda da Covid-19, com circulação de nova variante do vírus, levou ao colapso sanitário do Amazonas no início do ano.

Dados da FVS – Conforme monitoramento realizado pela Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM), nos últimos 14 dias, o estado apresentou queda de 25% na média móvel de casos por dia de diagnóstico. A redução só na capital foi de 30%, enquanto o interior tem, em média, 20% a menos. Segundo a FVS, a taxa de ocupação de leitos até esta segunda-feira (15) estava em 81,9% em UTI; e de 50,7% em leitos clínicos, no final do mês de janeiro essas taxas de ocupação estavam acima de 90%, e mais de 550 pacientes recebiam assistência na rede estadual, enquanto aguardavam liberação de leitos.