Coren-RJ realiza desagravo público em favor de enfermeiro agredido por médica

Enfermeiro foi ofendido durante o exercício de suas funções

01.02.2022

Ato aconteceu nesta segunda-feira (31/01)

Em novembro do ano passado, o enfermeiro Vicente José Leitão Crisóstomo Júnior, lotado na Estratégia de Saúde da Família Encruzo da Enseada, em Angra dos Reis, foi agredido verbalmente por uma médica da unidade. O enfermeiro foi ofendido, injuriado e desrespeitado em suas prerrogativas profissionais durante o exercício de suas funções. Abusos deste tipo são eticamente inaceitáveis e trazem transtornos psicológicos graves ao ofendido, além de ser crime.

Em resposta ao assédio, o Conselho Regional de Enfermagem do Rio de Janeiro (Coren-RJ), representado por sua presidente, Lilian Behring, realizou na manhã desta segunda-feira (31/01), um ato de desagravo público em face do profissional agredido. A presidente foi acompanhada pela deputada estadual enfermeira Rejane, e pelo diretor do Coren-RJ, Leilton Coelho. O ato contou com a presença da diretora de atenção primária do município de Angra dos Reis, Ligia Botelho.

Lilian Behring ressaltou a importância da classe não se calar e denunciar toda e qualquer e situação que configure desrespeito, como fez Vicente. “O Coren-RJ reafirma seu compromisso com a Enfermagem e repudia vigorosamente posturas que atentem contra o livre exercício da profissão, mantendo-se firme no dever de zelar pelo bom conceito da categoria e de todos aqueles que a exercem, adotando todas as medidas que estiverem ao seu alcance para sanar estes abusos”, disse.

Em sua fala a deputada enfermeira Rejane foi enfática na defesa de que a Enfermagem não deve jamais se submeter a violência de qualquer tipo e que abusos devem ser penalizados por quem os comete. “Parabenizo a gestão do Coren-RJ pelo ato de desagravo ao enfermeiro Vicente Leitão. O profissional foi ofendido, humilhado e desrespeitado em seu local de trabalho por uma médica insatisfeita com o dimensionamento da Enfermagem na unidade, inclusive envolvendo a orientação sexual do enfermeiro. Nada justifica uma atitude como essa. Qualquer que seja a situação, o profissional deve ser tratado com respeito e as questões discordantes tratadas no âmbito administrativo”, afirmou.

Foi agredido, desrespeitado e sofreu assédio? Denuncie sempre ao seu Conselho!

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