Carmen Zanotto aposta em repasses e na desoneração para aprovar PL do Piso

Confira entrevista da deputada ao Portal Cofen. Após aprovação no Senado, mobilização segue na Câmara

01.02.2022

Enfermeira Carmen Zanotto deu entrevista ao Portal Cofen sobre o Piso

O ano legislativo terá início nesta quarta-feira (2), e o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) vem articulando apoio parlamentar pela votação e aprovação urgente do PL 2564/20, que cria o piso nacional da categoria, uma luta de quase três décadas.

Aprovado no ano passado no Senado, o PL tramita agora na Câmara dos Deputados. “Seguimos em mobilização para que o PL vá ao plenário, em diálogo com as equipes parlamentares. Durante os últimos dois anos, estivemos diariamente no Senado, e agora a luta segue na Câmara”, declarou a presidente do Cofen, Betânia Santos.

Uma das vozes mais influentes da categoria na Câmara dos Deputados, a enfermeira Carmen Zanotto (Cidadania/SC), coordenadora da Frente Parlamentar Mista da Saúde, afirmou em entrevista ao Portal Cofen que alocações de recursos por parte do governo federal a estados e municípios e compensações tributárias podem ser a solução para compensar os impactos orçamentários do piso.

“Não tenho dúvida no reconhecimento por parte dos parlamentares do trabalho da Enfermagem. Acreditamos que o relatório dará subsídios em sua aprovação, inclusive trabalhando para que o Governo aloque recursos a estados, municípios e prestadores de serviços conveniados ao SUS. Quanto ao sistema privado, teremos outras alternativas, tais como a desoneração da folha (que incide no setor privado)”, declarou Carmen.

A proposta que estabelece um piso salarial de R$ 4.750 para enfermeiros e pisos proporcionais para técnicos, auxiliares e parteiras. De acordo com a parlamentar, o Grupo de Trabalho reunirá estudos e ouvirá representantes da categoria e de setores impactados pela medida para determinar “o retrato mais fidedigno de quantos somos no Brasil”. Só assim, a matéria poderá seguir a tramitação e ser votada no plenário e não ficar “parada nas comissões”.

A Câmara retomará os trabalhos de forma híbrida em virtude do agravamento da pandemia com o aumento no número de contágios desde o final do ano passado. Ela demonstrou tranquilidade com o regime de trabalho de exceção. “Os parlamentares já estão acostumados com este formato, ao longo de 2020 e 2021 foram híbridos e nem por isso perdemos em questão de debates e qualidade de contribuição!”, garantiu a deputada.

Carmen Zanotto afirma que o momento é de mobilização da categoria, com pressão constante sobre os gabinetes dos colegas. “Quem não é visto não é lembrado”, advertiu.

 

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