Anjos da Enfermagem semeiam o amor durante o 13º CBCENF

“O Brasil vai ter que entrar na Olaria dos Anjos. Desce como vaso velho e quebrado. Sobe como vaso novo e renovado...”. O refrão de uma singela cantiga de roda anima ainda mais a plateia, presente no auditório Lavoisier Maia, nos momentos que antecederam a apresentação da peça “O poder inexplicável do amor”, escrita há cerca de cinco anos, pela enfermeira Jaqueline Duarte, fundadora do grupo Anjos da Enfermagem.

18.09.2010

“O Brasil vai ter que entrar na Olaria dos Anjos. Desce como vaso velho e quebrado. Sobe como vaso novo e renovado…”. O refrão de uma singela cantiga de roda anima ainda mais a plateia, presente no auditório Lavoisier Maia, nos momentos que antecederam a apresentação da peça “O poder inexplicável do amor”, escrita há cerca de cinco anos, pela enfermeira Jaqueline Duarte, fundadora do grupo Anjos da Enfermagem.

Seu enredo conta a história de uma enfermeira cujo envolvimento com a profissão era frio e técnico. Na sanfona, um “anjo” executa clássicos da música nordestina, como “O xote das meninas”, “Feira de Mangaio” e “Procurando tu” e interage com a platéia, que já veio preparada para a festa.

A encenação tem início e a figura central é o menino Gabriel, diagnosticado com leucemia. Diante do fato, o garoto é internado para o tratamento. A enfermeira Josefina é enredada em uma trama e acaba contaminada pelo encantamento de Gabriel, que procura plantar a semente do amor naquele coração aparentemente insensível. O menino replica à fria enfermeira o teor das conversas que teve com um novo amigo que conheceu no hospital, o Anjo Pitoco, que todos os dias lhe visita e traz um pouco de alegria àquele ambiente. O drama atinge seu ponto alto quando o médico diagnostica que o garoto perdeu a visão, por consequência do tratamento. Mesmo assim, as atitudes amorosas do garoto aumentam ainda mais e acabam por tocar o coração da fria e técnica enfermeira…ela estava curada de sua frieza. 

A peça não é daquelas que têm um final feliz, pois a história de Gabriel é real e foi trazida ao palco por representar muitas outras histórias que enredam o dia a dia da Enfermagem. A mensagem, entretanto, da transformação daquela enfermeira, tocada pelo amor, ecoa na plateia, que lotava o auditório e aplaudiu de pé, a mensagem, em meio a lágrimas emocionadas de muita gente.

Ao final da apresentação, uma rápida celebração reuniu Mário Correa, presidente da Fundação Anjos da Enfermagem, Dra. Alzirene Nunes de Carvalho, presidente do COREN RN, e Dr. Manoel Carlos Neri da Silva, presidente do Cofen. Mario Correa, marido de Jaqueline Duarte, idealizadora do projeto Anjos da Enfermagem estava emocionado: “Eu não sei se consigo representar a Jaqueline aqui, mas como todos sabem, ela está cuidando da nossa filhinha de dois meses de vida, e por isso não pode estar conosco”.

Dra. Alzirene cumprimentou a todos pelo excelente trabalho que o grupo vem realizando, e parabenizou Dr. Manoel Carlos pela iniciativa de apoiar os Anjos. Ele, por sua vez, também visivelmente emocionado, compartilhou os cumprimentos com os conselheiros do Cofen, já que creditam aos Anjos da Enfermagem, esse espaço em 16 dos 27 Conselhos Regionais. A seriedade com que a Fundação Anjos da Enfermagem é gerida também mereceu os cumprimentos de Dr. Manoel Carlos.

**Por Sandra de Angelis

Fonte:
Imprensa Cofen

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