Anvisa orienta como realizar descarte de termômetros de mercúrio

Fabricação, comércio e importação de termômetros e esfigmomanômetros com coluna de mercúrio é proibida no Brasil

21.01.2019

Entrou em vigor, neste mês de janeiro, a Resolução Anvisa 145-2017, que proíbe a fabricação, importação e comercialização dos termômetros e esfigmomanômetros com coluna de mercúrio. A normativa também proíbe o uso destes equipamentos em serviços de saúde, que deverão realizar o descarte dos resíduos sólidos contendo mercúrio. Confira a Resolução Anvisa 222-2018, que orienta o descarte de materiais, inclusive aqueles que contêm colunas de mercúrio.

A proibição da coluna de mercúrio em termômetros e dos esfigmomanômetros, como são chamados tecnicamente os medidores de pressão, é resultado da Convenção de Minamata. A convenção, assinada pelo Brasil e mais 140 países em 2013, tem como objetivo eliminar o uso de mercúrio em diferentes produtos como pilhas, lâmpadas e equipamentos para saúde, entre outros.

A exposição ao mercúrio representa um risco para os profissionais de Saúde, especialmente da Enfermagem. A exposição continuada, por longos períodos, pode provocar danos no sistema nervoso central e tireoide. A contaminação do meio ambiente por mercúrio também está ligada a danos para a saúde humana. O documento oficial do Ministério do Meio Ambiente, Diagnóstico Preliminar sobre o Mercúrio no Brasil, informa que a exposição a 1,2 mg por algumas horas pode causar bronquite química e fibrose pulmonar em seguida (Sigeyuki et al., 2000).

 

 

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