Capacitação de docentes de Enfermagem do Caribe fortalece formação profissional

Treinamento em simulação clínica visou aprimorar metodologias educacionais e promover troca de experiências entre educadores

02.10.2024

Imagem: Opas/OMS

Docentes de Enfermagem de diversos países caribenhos, incluindo a Guiana, participaram de um treinamento no Brasil, promovido pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (EERP-USP) em colaboração com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS), para aprender técnicas de simulação clínica, uma metodologia educativa que recria cenários da prática profissional em ambientes controlados, permitindo uma experiência participativa e interativa.

A formação visa fortalecer o desenvolvimento curricular da Enfermagem na Guiana, atualmente em processo de reformulação. “O treinamento no Brasil ofereceu uma oportunidade para a troca de conhecimentos e proporcionou ferramentas para que os tutores caribenhos possam implementar as técnicas de simulação em seus países, elevando a qualidade da educação em Enfermagem. A implementação de laboratórios de simulação é considerada crucial para essa área, e os profissionais envolvidos agora têm maior preparo para criar cenários de simulação que atendam às necessidades locais”, destaca a diretora do centro colaborador da Opas, Carla Ventura.

O treinamento incluiu uma série de atividades práticas entre 18 e 29 de setembro, quando os participantes puderam conhecer o Sistema Único de Saúde (SUS) brasileiro e trabalhar na criação de cenários simulados, como o manejo de convulsões, hemorragia no pós-parto, síndrome respiratória aguda e comunicação com o paciente. A metodologia utilizada se baseou nas diretrizes da International Nursing Association for Clinical and Simulation Learning (INACSL), e os tutores dividiram-se em grupos para montar e testar os cenários.

Imagem: Opas/OMS

Uma das técnicas aplicadas foi a “moulage”, que envolve a criação de maquiagens simulando condições reais, como queimaduras, lesões, vômito, fezes e sangue. Essa técnica foi elogiada por sua simplicidade e eficácia na simulação de cenários realistas, facilitando o aprendizado dos estudantes. Além disso, os participantes realizaram simulações de baixa fidelidade para desenvolver habilidades específicas, como punção arterial, e cenários de alta fidelidade, nos quais interagiram com manequins que reproduziam reações humanas, como tosse e choro, em um ambiente controlado.

A capacitação foi finalizada com uma avaliação das atividades pelos grupos, e os próximos passos incluem o acompanhamento do desempenho dos professores participantes, garantindo que os resultados obtidos impactem positivamente a formação de novos profissionais de Enfermagem.

Fonte: Opas/OMS (adaptada)

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