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CNN Brasil destaca impasse e “protelação” do Piso para hospitais privados

De acordo com a CNN, para representantes dos enfermeiros, o pedido de mediação no TST prejudicou o andamento de convenções coletivas que eram negociadas em nível nacional.

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06.11.2023

O portal da rede CNN Brasil destacou, neste domingo (05), a busca de representantes patronais pela mediação do Tribunal Superior do Trabalho (TST) para chegar a acordos do Piso da Enfermagem na rede privada. De acordo com a reportagem, os representantes da Enfermagem acusam uma tentativa de “protelar” o pagamento.

Após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), tornou-se obrigatório que representantes da categoria e os sindicatos patronais busquem acordos coletivos para o pagamento do Piso no setor privado. Após uma primeira reunião em outubro entre a Confederação Nacional de Saúde, Hospitais e Estabelecimentos e Serviços (CNSaúde) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde (CNTS) mediada TST, foi marcada nova reunião no próximo dia 7 de novembro. Até a véspera, no dia 6, as entidades patronais devem apresentar uma nova proposta de pagamento do piso.

De acordo com a CNN Brasil, para representantes dos enfermeiros, o pedido de mediação no TST prejudicou o andamento de convenções coletivas que eram negociadas em nível nacional.

Solange Caetano, presidente da Federação Nacional dos Enfermeiros (FNE), disse à CNN que vê a busca da mediação como uma tentativa de protelação do pagamento do piso, mas que os trabalhadores estão dispostos a ouvir a proposta dos patrões. “Muitos estados que estavam em franca negociação e os [sindicatos] patronais estaduais acabaram recuando porque estão aguardando possível negociação nacional”, afirmou. “Mas, para não dizer que somos intransigentes, vamos ouvir a proposta deles.”

O Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) defende a aplicação integral do Piso Salarial em todo o território nacional, conforme amplamente pactuado e votado no Congresso Nacional. “Os valores pactuados são fruto de ampla negociação, levando em conta a realidade econômica, e visam justamente erradicar salários miseráveis”, afirma a presidente do Cofen, Betânia Santos.

Fonte: Ascom - Cofen