Programa de capacitação em Arboviroses tem apoio do Cofen

Idealizado pela SBD/A, em conjunto com outras sociedades e conselhos de classe, vídeo-aulas gratuitas são oferecidas aos profissionais de saúde

03.04.2017

A Sociedade Brasileira de Dengue e Arboviroses firmou parceria com a empresa de saúde Johnson & Johnson para apoiar a luta contra as arboviroses, através de um Programa de Capacitação e Aprimoramento em Arboviroses. O projeto, apoiado pelo Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), pretende orientar os profissionais de saúde para educar a população em relação à prevenção e aos cuidados que envolvem viroses como Dengue, Zika, Chikungunya e Febre Amarela.

“Esta iniciativa representa mais um esforço e mobilização da Johnson & Johnson, que desde o ano passado vem buscando desenvolver parcerias para capacitação de profissionais de saúde no sentido de ajudar o país no enfrentamento dos surtos que atingem grande parte da população” afirma Fernanda Pimentel, diretora de Medical Affairs da Johnson & Johnson Consumo para a América Latina.

O conteúdo do curso foi desenvolvido a partir das evidências científicas mais recentes disponíveis sobre o tema com a liderança da SBD/A em parceria com outras sociedades médicas e conselhos de classe. As informações, métodos e ações de prevenção são baseadas nos guias e protocolos oficiais das autoridades de saúde.

“Trabalhos realizados no Brasil têm mostrado que ainda há muita dúvida entre os profissionais de saúde sobre como conduzir casos de Arboviroses, sabemos que um manejo clínico adequado diminui muito as mortes associadas às arboviroses e o sofrimento dos pacientes”, destaca Artur Timerman, presidente da SBD/A.

Os cinco vídeos aulas trazem conhecimentos sobre a biologia dos vetores, as características dos arbovírus que causam doenças em humanos, como diferenciar as principais arboviroses existentes no Brasil, como fazer o tratamento adequado dos pacientes e as particularidades dessas doenças em populações especiais. O conteúdo está disponível no site da SBD/A.

Segundo o Ministério da Saúde foram registrados em 2016, 214.193 casos prováveis de febre pelo vírus Zika no país, com taxa de incidência de 104,8 casos/100 mil hab., sendo 128.266 casos confirmados (59,9%). Em relação às gestantes, houveram 16.923 casos prováveis, sendo 10.820 confirmados, de acordo com os dados do Sinan-NET. Os óbitos em recém-nascidos, natimortos, abortamento ou feto, resultantes de microcefalia possivelmente associada ao vírus Zika, ainda são acompanhados pelo Informe Epidemiológico sobre o Monitoramento dos Casos de Microcefalia no Brasil.

A região Centro-Oeste registrou o maior número de casos prováveis, 219,2 casos/100 mil hab. Entre as UFs, Mato Grosso, 670,5 casos/100 mil hab., Rio de Janeiro, 407,7 casos/100 mil hab. e Bahia 338,5 casos/100 mil hab. Além disso, também foram confirmados laboratorialmente em 2016 6 óbitos por vírus Zika, 4 no Rio de Janeiro e 2 no Espírito Santo.

O que são arboviroses?

As Arboviroses são doenças virais caracterizadas por serem de difícil controle e prevenção. São provocadas por mais de 500 espécies de vírus, entre os quais 150 chegam a afetar o ser humano, como Dengue, Chikungunya, West Nile, Febre Amarela, Mayaro, entre muitas outras. Três vírus estão se tornando epidêmicos em diversos países: os vírus dos quatro tipos de Dengue, o Zika Vírus e da febre Chikungunya, todos eles transmitidos pelos mesmos vetores: o Aedes aegypti – o principal transmissor em áreas urbanas – e o Aedes albopictus. Há sintomas comuns a estas infecções e a diferenciação é feita sobre a presença e a intensidade dos sintomas e sinais relatados. Além disso, também é estabelecido o nível de gravidade do quadro naquele paciente, orientando os demais procedimentos.

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