Cofen apresenta nota técnica em audiência sobre sífilis congênita

Conselheiro federal Gilvan Brolini representou o conselho na audiência, realizada na Câmara dos Deputados

26.05.2017

Conselheiro Gilvan Brolini representou o Cofen

A sífilis congênita foi tema de audiência pública realizada nesta quarta-feira (24/5), na Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Câmara dos Deputados. Representando o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), o conselheiro Gilvan Brolini realizou a leitura de nota técnica, aprovada pela plenária, orientando os profissionais de Enfermagem no combate à doença.

O Brasil enfrenta uma epidemia de sífilis. Segundo dados do Boletim Epidemiológico de 2016, entre os anos de 2014 e 2015, a sífilis congênita, que que pode provocar complicações graves, inclusive cegueira e morte do bebê, teve um aumento de 19%. A Enfermagem tem um papel fundamental no controle da sífilis.

Único medicamente comprovadamente capaz de atravessar a barreira placentária e prevenir a sífilis congênita, a penicilina benzatina pode ser administrada por profissionais de Enfermagem no âmbito das Unidades Básicas de Saúde, mediante prescrição médica ou de Enfermagem.

“Os enfermeiros podem prescrever a penicilina benzatina, conforme protocolos estabelecidos pelo Ministério da Saúde, Secretarias de Saúde ou em rotina aprovada pela instituição de saúde”, explicou o conselheiro, ressaltando que os riscos do não-tratamento superam, e muito, o de ocorrências adversas. A nota técnica afirma ainda que ausência do médico na Unidade Básica de Saúde não configura motivo para não realização da administração oportuna da penicilina benzatina por profissionais de Enfermagem.

Enfermagem no enfrentamento à sífilis – O Cofen é parceiro do Ministério da Saúde na luta contra a epidemia. Parecer normativo aprovado em setembro de 2016 atualiza as normas para a realização do testes rápidos, facilitando a detecção da sífilis e outras doenças. Utilizados para triagem, os testes são de fácil execução, não exigem infraestrutura laboratorial e ficam prontos em até 30 minutos. A difusão do teste rápido precisa ser acompanhada da ampliação do tratamento. O encaminhamento para unidades de referência distantes representa uma barreira de acessibilidade, dificultando o tratamento, que, nos casos da sífilis em gestantes, é de máxima urgência. É essencial o tratamento imediato da gestante e seu parceiro, tão logo seja identificada a doença.

 

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