Cofen apresenta proposta para melhoria no atendimento pré-hospitalar

Criação do Suporte Intermediário de Vida - SIV busca ampliar o acesso e qualificar atendimento pré-hospitalar

08.06.2017

“A nossa proposta visa melhorar a assistência, potencializar o acesso e qualificar o atendimento ao paciente”, afirma o conselheiro Luciano Silva

A Comissão Nacional de Urgência e Emergência do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) apresentou à Coordenação Geral de Urgência e Emergência do Ministério da Saúde (CGUE/MS), nesta terça-feira (06), proposta de criação do Suporte Intermediário de Vida – SIV. Visando a ampliação e qualificação do acesso, a implementação desta modalidade de atendimento pré-hospitalar (APH) irá proporcionar mais segurança na assistência aos usuários dos serviços, oferecendo aos gestores mais uma ferramenta de atendimento às urgências e emergências. Visa, também, regulamentar uma prática que, de forma informal, já ocorre em alguns locais do país.

Para o conselheiro federal Luciano Silva, a implementação do SIV será um marco, aperfeiçoando o modelo existente. “A nossa proposta visa melhorar a assistência, potencializar o acesso e qualificar o atendimento ao paciente. Além disso, empodera os profissionais de Enfermagem, regulamentando práticas de assistência, com respeito à autonomia profissional”, afirma o coordenador da comissão.

As ambulâncias de Suporte Intermediário à Vida devem contar com dois enfermeiros ou um enfermeiro e um profissional de Enfermagem de nível médio, com um condutor de ambulâncias devidamente habilitado.

Comissão de Urgência e Emergência do Cofen apresentou proposta de implementação da SIV

A proposta é fruto dos trabalhos da Comissão Nacional de Urgência e Emergência, coordenada pelo conselheiro Luciano da Silva e composta pelos enfermeiros Sérgio Martuchi (SP), Eduardo Fernando de Souza (SP), Gilson Hanszman (RJ), Marcos Aurélio Fonseca (SE) e Marisa Malvestio (SP).

Eduardo Fernando de Souza considera fundamental reavaliar as políticas da estruturação do modelo pré-hospitalar, frente à evolução na organização da sociedade, ao conhecimento em saúde e a partir das inovações que surgem como ferramenta de acesso. “Além da disponibilização de ambulâncias, é preciso que um cuidado adequado ao paciente chegue ao paciente”, ressaltou.

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