Cofen, Coren-AC e governo estadual discutem ações pós-enchente no Acre

Acolhimento aos profissionais e combate a doenças pós-enchente são prioridade dos Conselhos de Enfermagem

05.04.2023

Cofen e Coren-AC atuam em cooperação com a Sesacre

Combater doenças pós-enchentes é uma prioridade após a cheia do rio Acre. A Equipe de Resposta Rápida do Conselho Federal de Enfermagem (ERR/Cofen) e a Comissão de Crise do Coren Acre realizaram reunião com o Centro de Operação em Emergências da Secretaria do Estado de Saúde (COE/Sesacre) na tarde de terça (4/4) para discutir ações conjuntas.

A ERR/Cofen realizará dois cursos de Classificação de Risco com ênfase à identificação precoce de doenças pós-enchentes, tendo em vista a necessidade de identificação precoce e tratamento imediato doenças que podem ser transmitidas pós-enchentes, como a leptospirose, tétano, hepatite A, doenças diarréicas agudas entre outros.

O acolhimento humanizado dos profissionais que estão em sofrimento emocional já está sendo realizada pelas Equipes da Enfermagem Solidária e Comissão de Saude Mental do Coren-AC.

ERR/Cofen realizará dois cursos de Classificação de Risco com ênfase à identificação precoce de doenças pós-enchentes

“O nosso objetivo é acolher a Enfermagem acreana e auxiliar os órgãos governamentais na assistência de saúde com qualidade e segurança ao paciente” explica Eduardo Fernando de Souza, coordenador da ERR/Acre.

Até o momento, foram identificados 109 profissionais de Enfermagem afetados pelas chuvas e enchentes, dos quais 97 declararam precisar de apoio. Metade já foi atendido pelas equipes do Cofen, Coren-AC e Coren-RO.

Água, fraldas descartáveis, cestas básicas e leite estavam entre as necessidades mais urgentes dos profissionais. Com 12% dos profissionais afetados desabrigados, 32% ilhados e 56% desalojados, itens como colchões, kit de higiene e roupa de cama e banho também são necessários.

É a nona missão de ajuda humanitária da equipe, que já atuou em desastres naturais nos estados da Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Pernambuco, Alagoas e Espírito Santo. O grupo também esteve em Roraima apoiando em ações emergenciais, devido a situação de desassistência à saúde da etnia Yanomami que ocasionou a decretação de calamidade pública