Cofen discute ações com Ministério da Saúde para melhorar assistência às crianças

"É preciso resgatar, em todo o Brasil, a consulta de Enfermagem em puericultura, essencial para a redução da mortalidade infantil", afirmou a enfermeira Ivone Amazonas

24.01.2025

Capacitação profissional é um dos eixos da parceria entre a Câmara Técnica e a coordenação do MS

O Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) recebeu nesta tarde (24/1) a coordenadora de Saúde das Crianças, Adolescentes e Jovens do Ministério da Saúde, Sonia Venâncio, e a assessora técnica Aline Hennemmann. A reunião, com a Câmara Técnica de Enfermagem em Saúde do Neonato e da Criança e o conselheiro federal Josias Neves, busca consolidar a parceria em ações concretas para melhoria da assistência.

“É preciso resgatar, em todo o Brasil, a consulta de Enfermagem em puericultura e Saúde da Criança, essenciais para a redução da mortalidade infantil”, afirmou a enfermeira Ivone Amazonas, coordenadora da Câmara Técnica. O Cofen e o Ministério da Saúde preparam atualização dos protocolos de atendimento de puericultura, em especial ao neonato, e Saúde da Criança.

A capacitação profissional é um dos eixos da parceria entre a Câmara Técnica e a coordenação do MS. Além de ampliar a divulgação e o acesso das equipes de Enfermagem aos cursos já existentes, o Cofen e o Ministério da Saúde discutiram a formação de cursos e webinários conjuntos, com ênfase na Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança (PNAISC). A PNAISC define eixos de cuidado integral da gestação aos nove anos, com especial atenção à primeira infância e às populações mais vulneráveis.

O Cofen defendeu a ampliação da estratégia Atenção Integral às Doenças Prevalentes na Primeira Infância (AIDPI). A iniciativa se alicerça em três pilares básicos:  a capacitação de recursos humanos na APS, com identificação de riscos e previsão de condutas; reorganização dos serviços de saúde, na perspectiva da AIDPI; e a educação em saúde na família e na comunidade.

Em 2023, o Brasil registrou a menor taxa de mortalidade infantil e fetal por causas evitáveis dos últimos 28 anos. A taxa de mortalidade infantil caiu de 28,1 por mil nascidos vivos em 2000 para 12,5 em 2023. A Enfermagem tem um papel fundamental na redução da mortalidade infantil, por meio da humanização da assistência e atuação pautada em evidências científicas, atuando desde o pré-natal, assistência ao parto, promoção do aleitamento materno, consultas de puericultura e vacinação.

 

 

Fonte: Ascom/Cofen

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