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Cofen discute ações para redução da Mortalidade Materna

Conselhos de Enfermagem atuam ativamente nas comissões estaduais para prevenir a morte materna

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02.07.2015

Problemas relacionados à gravidez mataram 1.567 mulheres no Brasil somente em 2013. Estima-se que até 90% dessas mortes poderiam ser evitadas. Parceiro da luta pela redução da mortalidade, o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) participou, nesta quarta-feira (1º/7), de reunião ampliada da Comissão Nacional de Mortalidade Materna para discutir ações a serem implementadas pelas instituições.

“A ação dos profissionais de Enfermagem, com identificação precoce dos sinais de gravidade no pré-natal, parto e puerpério, e rápida adoção das condutas apropriadas, é fundamental para reduzir as mortes de mulheres no Brasil”, ressalta a conselheira federal Fátima Sampaio, que representou o Cofen. Os Conselhos Regionais de Enfermagem também têm participação ativa nas comissões na maioria dos Estados.

A reunião discutiu o funcionamento das Comissões Estaduais de Prevenção da Mortalidade Materna, as dificuldades enfrentadas, e ressaltou a importância da educação permanente de profissionais. A doença hipertensiva da gravidez e hemorragias são as principais causas de morte materna no Brasil.

Meta distante – A meta da redução anual de 5% das mortes maternas até 2015, estabelecida no Pacto Nacional pela Redução da Mortalidade Materna e Neonatal (2004), não será alcançada neste ano. De 1990 a 2011, a taxa de mortalidade materna brasileira caiu em 55%, passando de 141 para 64 óbitos a cada 100 mil nascidos vivos. A queda da mortalidade infantil e neonatal foi significativa, mas a expansão e quase universalização do pré-natal não foi suficiente para atingir a meta de redução da mortalidade materna.