Cofen e ABEn discutem agenda comum pela valorização da Enfermagem

Entidades vão publicar carta aberta e articular a realização de um encontro nacional de organizações da Enfermagem.

24.09.2024

O presidente do Cofen, Manoel Neri, e a presidenta da ABEn, Jacinta de Fátima Sena da Silva

Começa a florescer uma coalisão forte em defesa da profissão. Nesta terça-feira (24), o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) e a Associação Brasileira de Enfermagem (ABEn) se reuniram em Brasília para discutir uma agenda comum de ações para a valorização e o desenvolvimento da Enfermagem no Brasil.

As entidades vão assinar uma carta pública, se comprometendo a desenvolver estratégias de atuação conjunta nos espaços de decisão e nos meios de comunicação. A ideia é convidar entidades como a Federação Nacional da Enfermeiros (FNE) e a Associação Nacional dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem (Anaten) para construir o documento e se incorporar ao movimento.

Para o presidente do Cofen Manoel Neri, os desafios que estão à frente vão exigir esse esforço de entendimento, para que a Enfermagem possa continuar avançando. “Vamos propor a realização de um encontro nacional de organizações da categoria a partir de 2025, para criar um espaço de discussão democrático, participativo e permanente, onde poderemos definir prioridades, legitimar propostas e construir soluções para os problemas que estamos enfrentando”, disse.

“Primeiramente, parabenizo o Cofen pela realização do 26º CBCENF, pois é uma demonstração de força da categoria. Reconheço o esforço e penso que devemos unir as instituições para potencializar as ações de valorização profissional. Apesar das dificuldades que estamos enfrentando, o processo de implementação do Piso da Enfermagem está avançando mais rápido do que o Piso da Educação e isso se deve à união das entidades que representam a categoria”, defendeu a presidenta da ABEn, Jacinta de Fátima Sena da Silva.

Para a conselheira federal do Cofen Ellen Peres, a formação tem que ganhar centralidade, pois a valorização depende desse fator. “Precisamos ter a capacidade de dialogar, pois o ensino à distância e sem qualidade é um perigo real, que ameaça o futuro da profissão. Precisamos trabalhar para defender o ensino presencial e de qualidade como eixo para valorizar a profissão e ampliar o escopo de práticas da Enfermagem”, pontuou.

Fonte: Ascom/Cofen

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