Cofen e Coren-MT convidam para audiência pública sobre EaD

Audiência Pública será realizada nesta quarta-feira (11/5), às 13h30, na Assembleia Legislativa, em Cuiabá. Participe!

09.05.2016

O Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) e o Conselho Regional de Enfermagem de Mato Grosso (Coren/MT) convidam para a audiência pública sobre formação EaD de enfermeiros e técnicos de Enfermagem, nesta quarta-feira (11/5), às 13h30, em Cuiabá. A audiência foi proposta deputados estaduais Oscar Bezerra e Leonardo Oliveira, por iniciativa do Coren-MT, e será realizada na Assembleia Legislativa, no auditório Deputado Milton Figueiredo.

“Como um técnico ou um enfermeiro vai prestar assistência de Enfermagem, se não exercitar durante os estudos?”, questionou o presidente do Coren/MT, Eleonor Raimundo da Silva, em reunião com o deputado Oscar Bezerra, no Coren/MT, quando o parlamentar demonstrou bastante preocupação com o tema (leia matéria completa aqui).

O Conselho Federal, que está muito atuante na luta para impedir tal modalidade de ensino para a Enfermagem, estará presente na audiência pública em Mato Grosso. A preocupação do Sistema Cofen/Conselhos Regionais é uma formação precária, sendo colocada num mercado já saturado. É provável que caia a qualidade do serviço, bem como o reconhecimento profissional. “A Enfermagem exige habilidades teórico-práticas que não podem ser desenvolvidas sem o contato direto com o ser humano”, afirma o presidente do Conselho Federal de Enfermagem, Manoel Neri.

Desde 2011, todos os conselhos profissionais têm posição contrária à formação por EaD na área de Saúde. O Cofen propôs o Projeto de Lei 2891/2015, que proíbe a graduação de enfermeiros e formação de técnicos na modalidade EaD. Apresentado pelo deputado Orlando Silva (PC do B – SP), o projeto já recebeu parecer favorável da comissão de educação.

A situação do ensino à distância de Enfermagem no Brasil é estarrecedora. A operação EaD, realizada pelo Sistema Cofen/Conselhos Regionais, com visita in loco a 315 polos de apoio presencial dos cursos, constatou a ausência de infraestrutura e condições de ensino. Sem laboratórios, biblioteca ou condições mínimas de apoio, a maioria dos polos não oferece sequer condições para a prática de estágio supervisionado. São mais de 35 mil vagas oferecidas por Instituições de Ensino Superior; mais de 90% estão ociosas por falta de interessados.

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