Cofen e Coren-PI convidam para Marcha pela Humanização do Parto

5ª edição da marcha acontece neste sábado (18/11), em Teresina, e tem apoio da OAB-PI

14.11.2017

O Conselho Regional de Enfermagem do Piauí (Coren-PI), em parceria a Ordem dos Advogados do Brasil – secção Piauí, faculdades e empresas da área de saúde, realiza no dia 18 de novembro a V Marcha pela Humanização do Parto. A ação, que iniciará às 16h com concentração na Ponte Estaiada, tem como objetivo informar e sensibilizar a população piauiense, em especial as mulheres, quanto à importância e o direito ao parto normal humanizado.

A Marcha tem como tema “Mulheres, exerçam seus direitos!”. “O parto é um momento de emoções e significados. A Marcha tem como objetivo sensibilizar a população quanto aos direitos da mulher, principalmente ao parto humanizado. Sabemos que mulheres têm seus direitos desrespeitados no momento mais importante de suas vidas. A conscientização é o primeiro passo para tornar a humanização do parto uma realidade”, afirmou Tatiana Guimarães, conselheira do Coren – PI.

A marcha tem como objetivo chamar a atenção para a importância do parto natural, reduzir a violência obstétrica, e colocar a mulher como protagonista e condutora do processo do parto. “De acordo com pesquisa realizada pela Fundação Perseu Abramo, pelo menos 25% das gestantes sofrem violência durante a gestação ou parto. As mulheres têm seus direitos e devem ser respeitados. Por exemplo, o direito ao acompanhante está assegurado pela Lei 11.108/2015, mas ainda existem hospitais que desrespeitam por afirmar que não tem estrutura ou querem arrecadar por esse momento. Todos os espaços precisam se adequar, é um direto sendo negado, e também não podem cobrar. Isso já é uma forma de violência. A Lei do Acompanhante é uma medida eficaz que ajuda na diminuição da violência contra a parturiente”, ressaltou a enfermeira.

O evento pretende reunir todos os profissionais que atuam no acompanhamento das mulheres gestantes e familiares para um momento de orientação e troca de experiências.

Humanização do parto – A humanização do parto é o respeito a mulher como pessoa única, a família em formação e o bebê, que tem direito a um nascimento seguro e harmonioso. “Durante o período gestacional e pós parto, deve-se informar a mulher sobre os procedimentos e pedir seu consentimento para realizá-los, promover um ambiente acolhedor, respeitar cada mulher na sua individualidade e respeitar a fisiologia do parto”, destacou Tatiana Melo.

Direitos da gestante – A pesquisa “Mulheres brasileiras e gênero nos espaços público e privado”, da Fundação Perseu Abramo, apontou que 23% das mulheres ouviu algum despropósito durante o parto. “As mulheres têm seus direitos e esses devem ser respeitados. Avaliação de risco gestacional e garantia de atendimento prioritário; acesso a, no mínimo, seis consultas de pré-natal com qualidade; mulheres e recém-nascidos não podem ser recusados nos serviços e tampouco “peregrinar” em busca de assistência são alguns dos direitos. É fundamental também privacidade para mãe e seu acompanhante, acesso a métodos para o alívio da dor e escolha da posição mais confortável para o parto”, finalizou a enfermeira Tatiana Melo.

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