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COFEN INAUGURA MUSEU ANNA NERY

Museu da Enfermagem, instalado no Pelourinho, em Salvador, resgata a história da profissão e de profissionais e mostra ao visitante o futuro da enfermagem com a ajuda da mais alta tecnologia Valorizar a Enfermagem e seus profissionais, contando a trajetória da profissão, com seus marcos históricos e personagens de destaque. Este é o papel do Museu Nacional de Enfermagem Anna Nery (MuNEAN), que será inaugurado dia 20 de maio, no Pelourinho, em Salvador(BA).

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07.05.2010

Museu da Enfermagem, instalado no Pelourinho, em Salvador, resgata a história da profissão e de profissionais e mostra ao visitante o futuro da enfermagem com a ajuda da mais alta tecnologia

Valorizar a Enfermagem e seus profissionais, contando a trajetória da profissão, com seus marcos históricos e personagens de destaque. Este é o papel do Museu Nacional de Enfermagem Anna Nery (MuNEAN), que será inaugurado dia 20 de maio, no Pelourinho, em Salvador(BA).

Idealizado pelo Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), o museu agregará o que há de mais moderno no mercado de tecnologias e propiciará a pesquisa, preservando a história da profissão, os profissionais e suas especialidades.

De acordo com o coordenador do MuNEAN, Hélio Fernandes, a principal atividade disponível para o público será a visitação à exposição de longa duração, com seus painéis e recursos interativos, contando a história da enfermagem e de seus personagens de destaque. “Esta visitação poderá ser guiada pelos monitores, possibilidade que permite aprofundar o conteúdo exposto”, lembrou. Além disso, o visitante poderá ainda usufruir das atividades culturais e educativas que ocorrerão no espaço multifuncional e consultar o acervo da biblioteca informatizada especializada em história da enfermagem.

Arquitetura – Os projetos foram elaborados tendo em vista a interação e a apreensão do espaço pelo visitante, de forma que ele se sinta estimulado a se apropriar do museu. Do ponto de vista arquitetônico, as salas de exposição e atividades culturais estão visualmente integradas. Para tanto, usou-se uma subdivisão mínima dos espaços e fechamentos em vidro nas portas e vãos centrais. Do ponto de vista museológico, foram concebidas ações culturais e educativas preparadas para atender públicos variados, como adultos, crianças e portadores de necessidades especiais. “Estabelecendo um diálogo mais afinado com os diferentes públicos, teremos mais possibilidades de sucesso na comunicação do nosso acervo”, disse o coordenador.

Acervo – “Um museu que possui como inspiração uma profissão compreende como acervo não apenas objetos físicos, ferramentas de trabalho ou demais instrumentos relacionados à prática profissional, mas também suas datas históricas, personagens importantes, marcos profissionais, a importância social e cultural dos profissionais nas comunidades nas quais se inserem e como são vistos por si próprios e pelos outros”, explicou Fernandes. “Estes são os focos do acervo do MuNEAN”.

O museu recebeu doações de alguns objetos, como por exemplo, a roupa de uma enfermeira que atuou na 2ª Guerra Mundial e possui uma campanha permanente de doação de acervo que pode ser acessada através do site www.munean.com.

Vale lembrar que o acervo do MuNEAN não se atém à história dos procedimentos técnicos, mas sim à história da prática do cuidado com os enfermos, as influências culturais, sociais, econômicas e religiosas, que afetaram essa história, a formação do profissional de enfermagem, os marcos históricos e profissionais de destaque.

Para o presidente do Cofen, Manoel Carlos Neri, o MuNEAN é um marco histórico da enfermagem brasileira e fonte de consulta importante do ponto de vista político, científico e cultural. “A profissão cada vez mais tem conseguido o respeito e o reconhecimento que merece e, nós, membros do Conselho Federal e de todo o sistema, temos o compromisso com o seu fortalecimento ao dignificar o seu exercício. A inauguração do museu vai ser um marco importante e fundamental aos profissionais e a população”, finalizou o presidente.