Cofen obtém 95,4% de desempenho em análise de governança e sustentabilidade do TCU

Considerando as 387 instituições que participaram do levantamento, o Cofen ficou em 1º lugar entre os 29 conselhos profissionais analisados e em 5º lugar, na classificação geral.

25.09.2024

O ministro do TCU, Vital do Rêgo

O Tribunal de Contas da União (TCU) divulgou o resultado consolidado da edição 2024 do Levantamento de Governança, Sustentabilidade e Gestão nas Organizações Públicas Federais (iESGo). Considerando as 387 instituições que participaram do levantamento, o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) ficou em 1º lugar entre os 29 conselhos profissionais analisados e em 5º lugar, na classificação geral.

“Receber essa avaliação de um órgão de controle com a excelência do TCU é um prêmio por nosso compromisso com a administração pública, com a sociedade e especialmente com a Enfermagem. Não são apenas números, são evidências concretas da liderança, estratégia, controle, gestão e sustentabilidade desempenhadas pela nossa organização”, considera o presidente do Cofen, Manoel Neri.

Levando em conta os 14 índices analisados, em uma escala de 0 a 100%, o Cofen obteve uma média ponderada de 95,4% de rendimento. Confira os números detalhados divulgados pelo TCU:

  • Governança social, ambiental e corporativa (ESG): 95,2%
  • Índice integrado de sustentabilidade ambiental e social (iES): 87,5%
  • Índice de governança e gestão da sustentabilidade ambiental (iGovSustentAmb): 100,0%
  • Índice de governança e gestão da sustentabilidade social (iGovSustentSocial): 77,3%
  • Índice integrado de governança e gestão públicas (iGG): 96,6%
  • Índice de governança pública organizacional (iGovPub): 96,9%
  • Índice de governança e gestão de pessoas (iGovPessoas): 100,0%
  • Índice de gestão de pessoas (iGestPessoas) 100,0%
  • Índice de governança e gestão de tecnologia da informação e de segurança da informação (iGovTI): 98,7%
  • Índice de gestão de tecnologia da informação e da segurança da informação (iGestTI): 100,0%
  • Índice de governança e gestão de contratações (iGovContratações): 89,2%
  • Índice de gestão de contratações (iGestContrat): 87,0%
  • Índice de governança e gestão orçamentárias (iGovOrcament): 100,0%
  • Índice de gestão orçamentária (iGestOrcament): 100,0%

Segundo o chefe da Assessoria de Planejamento e Gestão do Cofen, Marcelo Persegona, o iESGo amplia o Índice Integrado de Governança e Gestão públicas (iGG) para incluir parâmetros de sustentabilidade social e ambiental nas avaliações do TCU. Aplicado pela primeira vez neste ano, o novo critério mede o nível de liderança, estratégia, controle, gestão de pessoas, gestão de tecnologia da informação e da segurança da informação, gestão de contratações, gestão orçamentária, sustentabilidade ambiental e social.

“O objetivo do iESGo é avaliar a maturidade em governança. A pesquisa analisa como os órgãos públicos gerenciam seus recursos e processos, incluindo aspectos de liderança, estratégia, controle e resultados. Por meio dessa sistemática, conseguimos promover melhorias contínuas, aumentar a transparência e comparar desempenhos”, destaca Persegona.

O objetivo do iESGo é avaliar a eficiência administrativa das instituições públicas e, a partir das dimensões representadas no termo ESG (Environmental, Social and Governance), promover a governança alinhada às melhores práticas globais de atuação responsável e sustentável das organizações. A transição do iGG para o iESGo acompanha os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU).

“O iESGo não apenas fornece uma base para o TCU e as organizações públicas federais entenderem melhor seu contexto atual em ESG, mas também serve como um instrumento de indução para a adoção de melhores práticas. A criação do questionário representou um marco importante e reflete a visão moderna de administração pública de que a excelência na gestão envolve a integração de práticas que garantam a sustentabilidade e o bem-estar social”, destaca o ministro Vital do Rêgo. 

O indicador que analisa a governança em sustentabilidade ambiental apontou que a maioria das organizações — cerca de 60% — ainda não possui equipe ou responsável com dedicação integral para tratar do tema. Entre os outros 40%, metade não possui apoio das lideranças nas políticas e ações voltados para a área. A implementação de medidas para compensar a emissão de gases de efeito estufa teve o pior resultado, com 74% dos órgãos ainda não adotando essas práticas.

Nas questões referentes à governança de sustentabilidade social, o resultado foi semelhante, com aproximadamente 60% das instituições ainda em estágio inicial. O parâmetro que avalia ações de prevenção e combate ao assédio foi o que apresentou o maior número de organizações com avanço significativo: 43% implementam ações relacionadas ao tema.

Nas dimensões relacionadas à avaliação de governança organizacional e gestão pública, houve evolução em comparação com os resultados do último levantamento. A média do iGG nas práticas de liderança, estratégia, controle, TI e segurança da informação, pessoas, contratações e orçamento foi de 52%, em 2021, para 57% em 2024. O maior avanço aconteceu na dimensão orçamentária.

Fonte: Ascom Cofen

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