Cofen participa do lançamento de campanha de doação de órgãos

Brasil tem o maior sistema pública do transplantes de órgãos, mas recusa das famílias chega a 43%

28.09.2017

Com o tema a hora de lembrar, a campanha motiva a população a manifestar o desejo de doar órgãos, e inclui Cartilha voltada para profissionais de Saúde.

O Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) participou, nesta quarta-feira (27/9), do lançamento da campanha de incentivo à doação de órgãos e tecidos do Ministério da Saúde, em Brasília. Com o tema a hora de lembrar, a campanha motiva a população a manifestar aos familiares o desejo de doar órgãos, e ajuda a descontruir mitos. Inclui, ainda Cartilha sobre Doação voltada para profissionais de Saúde.

A solenidade, presidida pelo ministro Ricardo Barros, ocorreu no auditório Emílio Ribas, na sede do Ministério da Saúde, com participação de deputados federais, representantes de instituições que atuam com transplantes, parceiros e entidades da sociedade civil. Membro da Câmara Técnica de Atenção à Saúde (CTAS/Cofen), o enfermeiro Ricardo Siqueira representou o presidente Manoel Neri.

Com o maior sistema público de transplantes do mundo, o Brasil registra recorde de doações de órgãos e tecidos. Ainda é significativa, porém, a recusa das famílias. 43% dos familiares dizem não à doação. A meta é reduzir o tempo de espera da fila de espera geral, que hoje inclui 41.122 pacientes, segundo dados apresentados pela coordenadora de Transplantes de Órgãos e Tecidos do Ministério da Saúde.
Representante do Cofen solicitou a manutenção do diálogo com o Ministério da Saúde, especialmente sobre alterações necessária na PNAB- 2017

A solenidade homenageou a atleta transplantada Liege Gautério e a empresa aérea Azul, empresa de aviação civil que mais transportou órgãos para transplante no país.

Diálogo com o Ministério da Saúde – O representante do Cofen, Ricardo Siqueira, ressaltou do importante papel dos profissionais de Enfermagem na assistência aos transplantes e sensibilização das famílias. Ao ministro Ricardo Barros, pediu ainda a manutenção do diálogo, especialmente sobre as alterações necessárias na Política Nacional de Assistência Básica – PNAB 2017. O documento atribuiu a agentes comunitários de Saúde atividades asseguradas pela Lei 7.498/86, que dispõe sobre o exercício profissional da Enfermagem.

 

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