Cofen participa de discussão sobre a ampliação do escopo de práticas da Enfermagem na OPAS

Encontro promovido pelo Ministério da Saúde e OPAS/OMS abre espaço para entidades buscarem consenço nas propostas de avanço

27.09.2024

Grupo de Trabalho inclui dezenas de entidades representativas da categoria

A ampliação do escopo de práticas da Enfermagem no Brasil foi foco da 9ª reunião técnica do Grupo de Trabalho que dá andamento à elaboração de propostas de avanço para a área. O encontro reuniu entidades nesta sexta-feira (27), na sede da Organização Pan-americana da Saúde (OPAS/OMS), em Brasília.

O Ministério da Saúde, por meio do Departamento de Gestão e Regulação do Trabalho na Saúde (DEGERTS/SGTES), apresentou os encaminhamentos do último relatório, com ações de curto, médio e longo prazo, culminando em uma proposta brasiliera para ser analisada e trabalhada no decorrer dos encontros.

A diretora do Conselho Internacional de Enfermeiros (ICN), Daniela Lehwaldt, apresentou um pouco do panorama das práticas avançadas de Enfermagem no contexto internacional e as diversas diferenças que existem entre as nações.

Conselheira federal Ellen Peres representou o Cofen

A coordenadora da Comissão de Práticas Avançadas em Enfermagem do Cofen (CPAE) e conselheira federal, Ellen Peres, destacou que durante atividade no 26º Congresso Brasileiro dos Conselhos de Enfermagem (CBCENF) foi criada a Sociedade Brasileira de Enfermeiros de Práticas Avançadas, Rede EPA Brasil, um passo necessário para a formalização e a promoção dessas práticas no cenário nacional. “A diretoria também foi eleita e o estatuto aprovado. Em breve, devemos traçar as competências”, afirmou. Também elaboramos um glossário das competências do enfermeiro de práticas avançadas, que está disponível na multiplataforma CofenPlay.

“O Sistema Único de Saúde (SUS) é o maior empregador de saúde no Brasil. 70% da força de trabalho na saúde é inserido no SUS de forma direta ou indireta, considerando as diversas modalidades de gestão. Então, é fundamental que a gente dialogue esse processo de conformação das práticas avançadas, da ampliação desse escopo com a perspectiva do Sistema Único de Saúde. Também compreendemos a importância que as residências têm nesse contexto. No Brasil, sabemos que apesar de termos mestrados e doutorados profissionais, eles dialogam muito mais com o perfil acadêmico do que a prática clínica”, afirma Bruno Guimarães, diretor do DEGERTS/SGTES.

Bruno Guimarães, do Ministério da Saúde, conduziu as atividades

Segundo o diretor, a ampliação do escopo de prática com investimento nas residências dessa modalidade de formação permite estruturar um arranjo institucional para o avanço, motivando uma articulação entre as entidades da Enfermagem, o Ministério da Saúde e o Ministério da Educação, para que seja criada uma proposta viável de ser implementada. “Em relação à especialidade, não podemos correr o risco de termos enfermeiros ou enfermeiras de práticas avançadas formados sem o devido monitoramento dos currículos de formação. 

Além do Cofen, participaram do encontro diversas intituições como a Associação Brasileira de Enfermagem (ABEn), a Associação Brasileira de Obstetrizes e Enfermeiros Obstetras (Abenfo), a Federação Nacional dos Enfermeiros (FNE), a Associação Nacional de Enfermagem Negra (ANEN), o Conselho Nacional de Saúde (CNS), o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS), o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS).

Fonte: Ascom/Cofen

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