Cofen recebe certificação internacional por ações de apoio ao aleitamento materno

Entre as atividades, autarquia tem atuado para proporcionar acolhimento à mulheres trabalhadoras que amamentam e dar visibilidade ao protagonismo da Enfermagem na assistência ofertada às lactantes

08.09.2023

Certificado foi concedido pela Aliança Mundial para Ação em Aleitamento Materno (WABA)

Grande aliado do incentivo à amamentação, o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) foi certificado internacionalmente por apoiar e viabilizar estratégias de apoio à prática. O reconhecimento foi concedido pela Aliança Mundial para Ação em Aleitamento Materno (WABA), e representa os esforços da autarquia para proporcionar acolhimento das mulheres trabalhadoras que amamentam e dar visibilidade ao protagonismo da Enfermagem na assistência ofertada às lactantes. 

Entre as ações de apoio à amamentação realizadas pelo Cofen, está a abertura oficial da campanha do Agosto Dourado, realizada no início do último mês no edifício-sede da autarquia. O evento reuniu mães e gestantes que trabalham no Conselho Federal. Laços e balões dourados foram distribuídos, simbolizando a mobilização pelo aleitamento.

Celebrada entre os dias 1 e 7 de agosto, a Semana Mundial de Aleitamento Materno (SMAM) teve como foco a amamentação e o emprego. A campanha mostrou o impacto da licença remunerada, do apoio no local de trabalho e das normas parentais emergentes sobre a amamentação por meio das lentes dos próprios pais.

Além de incorporar a campanha, o plenário do Cofen aprovou a criação de uma Sala de Apoio à Mulher Trabalhadora que Amamenta. O espaço já está quase pronto e vai proporcionar um ambiente acolhedor que permitirá a coleta de leite para os bebês das trabalhadoras ou para doação aos Bancos de Leite Humano (BLH). Em conformidade com nota técnica da Anvisa e do Ministério da Saúde, o leite será mantido sob refrigeração e em frascos esterilizados, contando ainda com uma etiqueta identificadora.

Cofen realizou a abertura oficial da campanha do Agosto Dourado, com a presença de gestantes e mães lactantes que trabalham na autarquia

Integrando as ações de apoio ao aleitamento, o Cofen também realizou ampla divulgação da campanha Agosto Dourado nas redes sociais. Ao longo do último mês, foram publicadas dezenas de postagens informativas que trouxeram conhecimentos técnicos e científicos, combateram estigmas e evidenciaram o protagonismo da Enfermagem na promoção da amamentação. 

Para a conselheira federal Ivone Amazonas, idealizadora da Sala de Apoio à Mulher Trabalhadora que Amamenta, o certificado reforça o compromisso e a seriedade do trabalho realizado pelo Cofen. “Esse reconhecimento reitera as ações do Conselho Federal voltadas à valorização e ao acolhimento das mulheres lactantes no retorno ao trabalho. Buscamos sensibilizar todos os servidores para que se juntem a nós na luta pelo combate direto e indireto à redução da mortalidade materna e infantil”, afirma.

A conselheira ainda destaca o papel crucial realizado pela Enfermagem no apoio à prática. “No contexto da Política Nacional de Aleitamento Materno, a nossa categoria deve estar preparada para prevenir, reconhecer e resolver as dificuldades na interação entre pais e filhos, especialmente no que se refere à amamentação no local de trabalho”, finaliza.

Cofen é grande aliado do incentivo à amamentação

Lei protege a amamentação – A mudança da cultura sobre aleitamento materno no Brasil é fruto de políticas de apoio à amamentação, incluindo crescentes restrições à ação da indústria alimentícia, cujo marketing agressivo convenceu gerações de que existiria alternativa igual, ou mesmo superior, ao leite materno.

O uso de chupetas e mamadeiras também está relacionado a perturbações da amamentação e desmame precoce. Qualquer propaganda ou ação promocional de bicos artificiais ou fórmulas substitutivas de leite materno nos serviços de Saúde é proibida por lei no Brasil, podendo gerar responsabilização dos profissionais envolvidos.

Amamentar reduz a mortalidade infantil – Dados do Ministério da Saúde indicam que o leite materno é capaz de reduzir em até 13% a morte por causas evitáveis na primeira infância. A prevalência da amamentação exclusiva entre bebês menores de 6 meses aumentou mais de 1.500% entre 1986 e 2020, passando de 2,9% para 45%, segundo dados do Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI). No mesmo período, a mortalidade infantil caiu em taxas anuais de quase 5%, associada à ampliação da rede de atenção básica, vacinação e amamentação.

 

 

 

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