Cofen toma posse no Conselho Nacional da Pessoa Idosa

Presidente Betânia Santos representou autarquia na cerimônia, que contou com a presença do ministro Silvio Almeida, entre outras autoridades

22.08.2023

Pela primeira vez, o CNDPI contará com organizações que representam mulheres, pessoas LGBTQIA+, povos indígenas e população negra

O Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) tomou posse na manhã desta terça-feira (22/8) como um dos 36 titulares do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa (CNDPI), em Brasília. A presidente Betânia Santos integra o órgão e representou a autarquia na cerimônia, que aconteceu nas dependências do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC). Esteve presente o ministro Silvio Almeida, entre outras autoridades.

“A importância de integrarmos o CNDI se baseia em nossa longa experiência institucional e profissional, visto que a Enfermagem brasileira representa cerca de 70% dos serviços de saúde do país e lida diariamente com um universo de pessoas idosas, o que nos oportuniza conhecer profundamente as maiores necessidades dessa população”, declarou Betânia na ocasião.

Como novidade, nesta gestão, o número de conselheiros foi ampliado de 28 para 36 membros; sendo 18 representantes do governo federal e 18 da sociedade civil. Pela primeira vez na história, o CNDPI contará com organizações que representam mulheres, pessoas LGBTQIA+, povos indígenas e população negra.

Ministro Silvio Almeida esteve presente e assinou ata de posse

O CNDPI é um órgão superior de natureza e deliberação colegiada, permanente, paritário e deliberativo, integrante da estrutura regimental do MDHC. Cabe a ele elaborar as diretrizes para a formulação e implementação da Política Nacional da Pessoa Idosa.

Idosos relatam depressão e solidão – Nesta terça, foi noticiado que mais de um terço dos adultos (34%) mais velhos e idosos brasileiros apresentam sintomas depressivos, sendo que 16% afirmam sentir solidão. Além disso, a presença desses sentimentos é quatro vezes mais comum entre os idosos que relatam sempre se sentirem solitários, e o risco de desenvolver depressão dobra pelo simples fato de a pessoa morar sozinha.

A constatação é de um estudo realizado por pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que também concluiu que a solidão foi mais associada ao sexo feminino, às sensações de má qualidade do sono e a uma autoavaliação ruim da saúde como um todo. Os resultados estão publicados na revista “Cadernos de Saúde Pública” e a agência Einstein de notícias divulgou o estudo.

 

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