Conselhos de Enfermagem debatem resultados da fiscalização obstétrica

Oficina consolida a validação nacional do novo instrumento de fiscalização em Enfermagem Obstétrica

08.05.2017

Participantes da oficina de validação da nova metodologia de fiscalização da Enfermagem Obstétrica
Onze Conselhos Regionais participam da etapa de validação nacional da metodologia

A nova metodologia de fiscalização da Enfermagem Obstétrica contribui para a melhoria da assistência e tem aplicabilidade nacional. É o que avaliam os Conselhos Regionais envolvidos na etapa de validação nacional do projeto, desenvolvido conjuntamente pela Comissão de Saúde da Mulher do Cofen e pela Câmara Técnica de Fiscalização (CTFIS), a partir de experiência exitosa do Conselho Regional de Enfermagem do Pará (Coren-PA), e aplicado por onze regionais em fase experimental.

Reunidos no Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) nesta segunda e terça-feira (8 e 9/5), os Conselhos Regionais discutem a versão consolidada do projeto, que será apresentada no 9º Seminário Nacional de Fiscalização (Senafis), em Bento Gonçalves/RS. “Nosso objetivo é aperfeiçoar a fiscalização, tornando-a indutora de melhorias na assistência. Para isto era fundamental avaliar a realidade local e construir um instrumento abrangente”, afirma a conselheira federal Fátima Sampaio, da Comissão de Saúde da Mulher.

Para Tatiana Melo, conselheira do Coren-PI, a nova metodologia fortalece a fiscalização e a Enfermagem Obstétrica. “Tivemos a oportunidade de avaliar se o instrumento era aplicável à nossa realidade e comprovar quanto a parceria com área técnica de Saúde da Mulher norteia e fortalece as ações de fiscalização”, afirma

Conselheira federal Fátima Sampaio
“Nosso objetivo é aperfeiçoar a fiscalização, tornando-a indutora de melhorias na assistência”, explica conselheira Fátima Sampaio

A fiscal do Coren-RJ Sabrina Seibert destaca a importância desta parceria com especialistas e o impacto da fiscalização sobre a atuação dos profissionais. “Aplicamos o instrumento em 30 instituições do Rio de Janeiro e, a medida que nos afastamos da capital, referência em Enfermagem Obstétrica, constatamos a precarização dos serviços. A fiscalização orientada pelas boas práticas influencia a atuação profissional e contribui para melhorar a qualidade da assistência, especialmente nos serviços que não contam com especialistas.”, avalia.

Integração entre fiscais e especialistas – A parceria entre dos Grupos Técnicos de Saúde da Mulher e a fiscalização é um dos pilares da metodologia. O projeto piloto utiliza questionário de fiscalização composto por blocos de perguntas sobre temas como quantitativo de pessoal e qualificação; registros de Enfermagem e estrutura física; sistematização da assistência, entre outros. Os dados ajudam a verificar a qualidade da assistência, checando itens como a existência de espaços de deambulação para parturientes, quartos PPP (Pré-parto, Parto e Pós-Parto), e o efetivo cumprimento da Lei do Acompanhante, além permitir auferir infrações.

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