Coren-BA debate Enfermagem em Cuidados Paliativos

Representando o Cofen, a conselheira federal Maria Luísa Almeida apresentou a Resolução 570/2018, que que inclui os Cuidados Paliativos como uma especialidade da Enfermagem

18.06.2018

Conselheira federal Maria Luísa Almeida representou o Cofen

O Conselho Regional de Enfermagem da Bahia (Coren-BA) realizou, nesta sexta-feira (15/06), o II Seminário sobre Cuidados Paliativos promovido pelo Grupo de Trabalho (GT) em Cuidados Paliativos da autarquia. O evento aconteceu no auditório do Hospital Aliança e reuniu profissionais do campo da Enfermagem de instituições de saúde de Salvador.

Antecipando a abertura do seminário, o GT de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) do Coren-BA promoveu o acolhimento aos profissionais. Na ação “Vivenciando as Práticas Integrativas”, as enfermeiras Louisa Huber e Ieda Carvalho fizeram uma abordagem sobre os conceitos das Práticas Integrativas e, em seguida, promoveram uma sessão de Qi Gong – série de movimentos corporais que buscam promover a manutenção da saúde e o aumento da energia vital – com o público presente.

À mesa de abertura, o vice-presidente do Coren-BA, Handerson Silva Santos, destacou a característica multiprofissional dos Cuidados Paliativos. “É preciso reconhecer a grandiosidade e a necessidade da demanda multiprofissional desta área”. Compuseram a mesa a diretora assistencial do Hospital Aliança, enfermeira Clezia Rios, o vice-presidente da Academia Nacional de Cuidados Paliativos (ANCP), o médico André Santos, o coordenador do GT em Cuidados Paliativos, enfermeiro Rudval Souza

Com a palestra “Cuidados Paliativos: Avanços e perspectivas com o novo Código de Ética Profissional”, a enfermeira Mônica Martins Trovo fez um breve histórico dos avanços sobre os cuidados paliativos no Brasil e levou o público a refletir sobre os conceitos desta prática profissional, traçando um paralelo entre as questões técnicas e humanas do cuidado do paciente. “Aprendemos como fazer um curativo seguindo a técnica adequada, como avaliar uma ferida, mas como atuar frente à dor e ao sofrimento do paciente?”, indagou. Mônica ressaltou a urgência em “instrumentalizar o profissional” a fim de que possa oferecer uma assistência em cuidados paliativos pautada nas necessidades dos pacientes.

Resolução 570/2018 – Com relação à legislação, a professora destacou os avanços ocorridos desde o ano 2002, indicando o que ainda precisa melhorar. “Precisamos de uma política que direcione para os cuidados paliativos, temos legislações favoráveis, como a Resolução Cofen 570/2018, que atualiza os procedimentos para o registro de títulos de especialização e listas as especialidades, colocando os Cuidados Paliativos como uma especialidade da Enfermagem; e temos o atual Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, que abarca os Cuidados Paliativos quando trata do respeito à vontade do paciente, à autonomia e à qualidade de vida, nos artigos 40, 42 e 48. Porém, precisamos de uma legislação que detalhe toda a atuação do profissional com especialidade em Cuidados Paliativos”, afirmou.

Representando o Cofen, a conselheira federal Maria Luísa Almeida, enfatizou a importância da especialidade em Cuidados Paliativos, abordou a sua inclusão na Resolução 570/2018, a partir dos pressupostos e princípios que definem o papel regulamentador e fiscalizador da autarquia, com foco nas ações intersetoriais.

 

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