Criança afogada, já sem batimentos cardíacos, é salva por enfermeiro

Para a presidente do Coren-ES, exemplos como esse reforçam a importância do profissional de enfermagem para toda a sociedade

23.09.2019

Uma manhã de lazer por pouco não terminou em tragédia, em uma piscina de adultos, na cidade de Ecoporanga, região norte do Espírito Santo, nesse domingo (22/9). Uma menina de 11 anos se afogou, permaneceu submersa por cerca de quatro minutos e teve parada cardiorrespiratória. Gritos de socorro chamaram a atenção do enfermeiro Ulysses Maria Pereira Silva, que estava no local por acaso. Ele pulou na água e retirou a criança imediatamente.

Ao constatar que a menina não respirava, Ulysses iniciou o protocolo de ressuscitação, com massagem cardíaca e respiração boca a boca. As manobras foram repetidas por quase cinco minutos e trouxeram a criança de volta.

“Foi muita emoção até difícil de explicar. Ver a menina abrir os olhos e respirar me deixou honrado e grato, pois todos os dias cuidamos de pessoas e salvar vidas faz parte da missão dos profissionais de enfermagem. Fizemos um juramento nesse sentido”, disse o enfermeiro, que conversou com a assessoria de Comunicação do Coren-ES por telefone.

Para a presidente do Conselho, Andressa Barcellos, exemplos como esse reforçam a importância do profissional de enfermagem para toda a sociedade, seja dentro ou fora das instituições de saúde. “Nossa primeira atitude será sempre pela vida, pelo bem estar das pessoas”, concluiu Andressa.

Ulysses mora em Ecoporanga, trabalha na Secretaria Municipal de Saúde, e também atua no Hospital São Marcos, em Nova Venécia, onde ainda é professor. Ele possui nada menos que seis especializações: Enfermagem Obstétrica, Educação Permanente em Saúde, Auditoria em Saúde, Controle de Infecção Hospitalar, Gestão em Serviço de Saúde e Epidemiologia.

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