Dia Mundial da Saúde: Por inícios saudáveis e futuros esperançosos

Saúde materna e neonatal são tema deste Dia Mundial da Saúde

07.04.2025

Dia Mundial da Saúde – 2025 (OPAS/OMS)

A saúde materna e neonatal são tema do Dia Mundial da Saúde, comemorado hoje, 7 de abril. 300 mil mulheres morrem a cada ano de causas evitáveis relacionadas a gestação e parto,  quase todas em países em desenvolvimento. A meta é reduzir a taxa global de mortalidade materna para menos de 70 por 100 mil nascidos vivos, entre 2016 e 2030, como parte dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

A Organização Mundial de Saúde (OMS) destaca, porém, que as necessidades das mulheres vão muito além da sobrevivência ao parto. Questões como saúde mental, doenças não transmissíveis e planejamento familiar também merecem atenção dos serviços de Saúde.

Ampliar o acesso aos direitos reprodutivos, e à assistência de Saúde são estratégias essenciais para redução da mortalidade materno-infantil e para a promoção de um início de vida saudável. No Brasil, a mortalidade materna é fortemente associada a determinantes sociais, como renda e raça. 66% poderiam ser evitadas com melhoria da assistência.

Em 2023, o Brasil registrou 66.381 mil mortes relacionadas a gestação, segundo dados do Ministério da Saúde. As principais causas são síndromes hipertensivas, hemorragia, infecção puerperal e aborto inseguro.

“A Enfermagem, com seu olhar abrangente e foco na promoção da saúde, tem a capacidade de transformar essa realidade, desde o planejamento reprodutivo aos cuidados neonatais. Um pré-natal de qualidade é capaz de prevenir alguns das principais condições associadas a mortalidade materno infantil, como síndromes hipertensivas e prematuridade, identificar riscos e encaminhar para os atendimentos necessários”, afirma o conselheiro federal Renné Costa, coordenador da Câmara Técnica de Enfermagem em Saúde da Mulher do Cofen.

Inícios saudáveis, futuros esperançosos

O Dia Mundial de Saúde, celebrado em 7 de abril, marca a realização da primeira Assembleia da Organização Mundial da Saúde (OMS), em 1948. Neste ano, o lema da data é “Inícios saudáveis, futuros esperançosos”. Confira as mensagens-chave da OMS.

  • Podemos acabar com a mortalidade materna e neonatal evitável. A OMS pede intensificação expressiva dos esforços para garantir acesso a cuidados respeitosos de alta qualidade para mulheres e recém-nascidos, especialmente nos países mais pobres, onde ocorre a maioria das mortes, e nas situações de emergência.
  • As necessidades de saúde das mulheres vão além da mera sobrevivência ao parto. Em todos os lugares, as mulheres merecem o apoio de profissionais de saúde que ouçam suas preocupações e atendam às suas necessidades, inclusive no período pós-parto prolongado, no qual milhões ainda carecem de cuidados essenciais.
  • O acesso a serviços de saúde sexual e reprodutiva é fundamental para os resultados maternos e a capacidade das mulheres de planejarem suas vidas e sua saúde. A capacidade de decidir e o empoderamento de mulheres e meninas são a ‘peça faltante’ para combater a mortalidade materna e obter saúde para todos.
  • Investir em todos os aspectos da saúde materna e neonatal traz imensos benefícios para famílias, comunidades e sociedades, lida com algumas das principais disparidades na saúde e acrescenta anos e amor à vida para bilhões de mulheres e suas famílias no mundo.

Registre sua especialidade

O registro de especialidade em Enfermagem Obstétrica é isento de taxas e deve ser feito no respectivo Conselho Regional de Enfermagem (Coren). O registro é importante tanto para o dimensionamento das políticas públicas quanto para a ampliação da rede credenciada na Saúde Suplementar. A assistência à gestante, o acompanhamento do trabalho de parto e a execução do parto sem distócia estão entre as atribuições dos enfermeiros enquanto integrantes das equipes de Saúde, conforme o artigo 11 da Lei 7498/86. Os enfermeiros obstétricos e obstetrizes, especialistas em parto normal, têm autonomia profissional na assistência, conforme o artigo 9º do decreto 94.406/87.

 

Fonte: Ascom/Cofen - Clara Fagundes

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